Hasta La Bahia: o voo de volta da Vivendo do Ócio às origens
Quinto álbum de estúdio, guiado pelo encontro do rock alternativo com funk, soul e disco, reúne colaborações com Paulo Miklos (Titãs), Jadsa, Martin Mendonça (Pitty), Ronei Jorge e Nivaldo Brito, além de músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia
Junior
22/09/2025 14h07 - Atualizado há 2 horas
Crédito: Victoria Zacconi e Jajá Cardoso
Ouça: https://youtube.com/playlist?list=PLFgCvr__ARmSqf5keW5F3Hcr6ACxW3iQI&si=DHyyo2k6aTL3vO31 Um voo de volta para casa: é assim que a Vivendo do Ócio define Hasta La Bahia, quinto álbum de estúdio que inaugura um novo capítulo na trajetória da banda. Lançado pelo selo Portal, o disco foi produzido por André T, integralmente em Salvador e simboliza o reencontro com as raízes, agora com o baterista Gabriel Burgos na formação.
Com oito faixas, o trabalho traduz a maturidade de quase duas décadas de estrada em uma sonoridade plural, onde o rock alternativo que marca a identidade da VDO se abre para influências de funk, soul e disco. O álbum se inicia com “Baila Comigo”, parceria com Paulo Miklos (Titãs) que mistura groove e guitarras afiadas em um convite ao movimento, e segue para a faixa-título “Hasta La Bahia”, composta junto ao poeta Nivaldo Brito, em tom de manifesto sobre retorno e encontro. Em “Não Tem Nenhum Segredo”, dueto com Jadsa e coassinada por Ronei Jorge, a atmosfera é íntima e sonhadora, enquanto “Onda do Nepal” surge debochada e dançante. O álbum ainda resgata memórias em “Se Me Deixar Eu Vou Lá”, mergulha no indie leve de “Eu Ainda”, ganha peso roqueiro em “O Lobo da Estepe”, feita em parceria com Martin Mendonça (Pitty), e se encerra no lirismo de “Vai Voar”, que traz quarteto de cordas com músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia e arranjo de Jorge Solovera.
A capa do disco também reforça a ideia de movimento e retorno. Criada por Victoria Zacconi, com ilustração de Jajá Cardoso, a arte traz uma andorinha - símbolo de liberdade, destino e lar. “Queríamos que a capa fosse uma extensão da música e da nossa história. A andorinha representa exatamente isso: ir e voltar, carregar as vivências e encontrar de novo o lar”, explica a banda.
Mais do que uma coletânea de canções, Hasta La Bahia reafirma a Vivendo do Ócio como uma das principais vozes da música alternativa. “Esse disco é um convite para se mover, ousar e criar. Queremos mostrar que a Bahia segue sendo um importantíssimo polo criativo e inovador”, completam.
SOBRE VIVENDO DO ÓCIO
Vivendo do Ócio é uma banda baiana formada por Jajá Cardoso (voz e guitarra), Luca Bori (baixo e voz), Davide Bori (guitarra) e Gabriel Burgos (bateria). Desde 2006, o grupo se destaca por uma sonoridade única que mistura rock alternativo, influências baianas e letras marcadas por lirismo e atitude. Após mais de uma década em São Paulo, a banda retorna a Salvador para inaugurar uma nova fase, simbolizada pelo álbum Hasta La Bahia, de produção integralmente baiana.
Com quase duas décadas de estrada, a Vivendo do Ócio acumula prêmios, turnês internacionais e apresentações em festivais como Lollapalooza, Rock in Rio, Brazilian Day e Porão do Rock, passando por mais de 70 cidades dentro e fora do país. Entre os destaques do repertório estão “Nostalgia”, “Fora Mônica”, “Radioatividade”, “Carranca”, além de colaborações recentes como “Baila Comigo” (com Paulo Miklos) e “Não Tem Nenhum Segredo” (com Jadsa e Ronei Jorge). A solidez da trajetória se soma agora a uma fase mais madura e conectada às raízes, reafirmando a banda como uma das vozes mais autênticas do rock brasileiro contemporâneo.
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EDIVALDO CLEMENTINO DA COSTA JUNIOR
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