A cidade de Curitiba foi o ponto de partida para as gravações de “Vovô Letícia”, documentário que aposta em uma linguagem intimista e simbólica para abordar a transgeneridade na terceira idade. A produção é inspirada na trajetória da escritora e psicanalista Letícia Lanz, que aos 50 anos decidiu assumir publicamente sua identidade de gênero, sem abrir mão dos papéis familiares que construiu como marido, pai e avô.
Chamada carinhosamente pelos netos de “Vovô Letícia”, a autora do livro A Construção de Mim Mesma, traz à narrativa a potência de viver múltiplas identidades sem se aprisionar a estereótipos. “O filme não é apenas sobre uma biografia, mas sobre o direito de existir plenamente em qualquer fase da vida. Queremos inspirar outras pessoas a compreender que envelhecer e ser trans não são caminhos excludentes”, explica Sander Ful, que é um dos diretores e idealizadores deste projeto audiovisual.
Rodado em parceria com a Fauno Produtora e Tigolss Produções, o documentário com previsão de estreia para janeiro de 2026, terá locações em Curitiba, Londrina e também no estado de São Paulo.. A proposta combina depoimentos de Letícia com cenas dramatizadas que ilustram memórias de infância, juventude, rupturas e reinvenções. A narrativa será conduzida como se Letícia estivesse escrevendo um livro diante de sua máquina de escrever, recurso que costura passado e presente em tom literário e sensível.
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TIAGO DA SILVA
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