Lições do Everest para empresas: o que executivos podem aprender com o montanhismo

Aretha Duarte, guia de montanha e a primeira mulher negra latino-americana a chegar ao topo do Everest Executiva, inspira lideranças ao revelar como superar desafios extremos fortalece equipes e carreiras

FáBIO MALVEZZI / FIBRA COMUNICAçãO
18/09/2025 13h08 - Atualizado há 2 horas

Lições do Everest para empresas: o que executivos podem aprender com o montanhismo
Aretha Duarte, durante expedição ao Everest Crédito: Divulgação
 

Poucas experiências são tão desafiadoras e transformadoras quanto escalar uma das maiores montanhas do planeta. Para Aretha Duarte, executiva, empreendedora social e primeira mulher negra latino-americana a conquistar o Everest, cada etapa do montanhismo revela muito mais do que resistência física ou preparo técnico: é sobre desenvolvimento humano. “Escalar é decidir inúmeras vezes, é confiar no seu time, perceber suas emoções, ter disciplina, planejar cada passo e, muitas vezes, mudar rotas rapidamente, assim como nos negócios”, destaca Aretha.

 

A vivência nas grandes montanhas materializa de forma prática e intensa valores fundamentais buscados no universo das empresas: planejamento, espírito de equipe, gestão de conflitos, resiliência, comunicação, liderança situacional, gestão de riscos e, acima de tudo, o poder de decidir sob pressão.

 

Montanhismo e o ambiente corporativo: a essência das soft skills no topo do mundo

No montanhismo, a liderança se mostra fundamental principalmente nos momentos de incerteza. Não basta comandar: é preciso inspirar confiança, orientar de forma transparente, reconhecer limites, negociar rumos e manter o grupo motivado. O ambiente incerto das trilhas lembra o cenário corporativo: instável, mutável e repleto de decisões que devem ser tomadas de maneira rápida, assertiva e responsável.

 

“O topo é importante, mas a jornada e quem está ao nosso lado são ainda mais valiosos. O que aprendo nas montanhas é que nenhuma conquista faz sentido sem equipe, sem clareza na comunicação, sem coragem para decidir e sem humildade para ouvir e ajustar o percurso juntos”, reforça Aretha.

 

Tomar decisões sob pressão é parte do cotidiano de quem escala grandes cumes. São escolhas que podem significar a diferença entre o sucesso e o fracasso, ou mesmo entre a segurança e o risco. No ambiente empresarial, líderes que desempenham esse papel, levando em conta variáveis externas, escutando especialistas e confiando em sua intuição e preparo, se destacam pelo seu impacto direto sobre os resultados do negócio.

 

A comunicação precisa, tão vital na escalada, se traduz nas corporações na capacidade de transmitir ideias de modo claro, alinhar expectativas e garantir segurança psicológica ao time. “Na montanha, um erro de comunicação pode comprometer toda a equipe. Nas empresas, o ruído também afeta a performance e prejudica objetivos comuns”, explica a montanhista.

 

Para além disso, as trilhas ensinam a gestão de riscos de maneira contundente. Avaliar perigos e decidir por continuar ou recuar com responsabilidade são habilidades transferíveis ao cotidiano das organizações, que também operam sob incertezas. O mesmo vale para a resolução criativa de problemas quando surgem imprevistos e não há todos os recursos disponíveis.

 

Por fim, o autoconhecimento, a autoconfiança e a autodisciplina, indispensáveis para alcançar o cume, moldam líderes mais completos, resilientes e inspiradores. “Meu maior desafio foi entender que o topo não é o fim, mas uma parte do processo. O verdadeiro crescimento está na preparação, na constância, na escuta e na coragem de tentar”, completa Aretha, que hoje ajuda executivos e empresas a desenvolverem seus times para enfrentar grandes mudanças e melhorar o desempenho profissional.

 

Além de seu trabalho como palestrante e executiva, Aretha também atua como guia de montanha em expedições pelo Brasil e pelo mundo, experiência que tem atraído cada vez mais executivos interessados em vivenciar, na prática, desafios de alta performance e autoliderança. “Propor essa imersão no ambiente inóspito da montanha transforma líderes e equipes, promovendo aprendizados que transcendem o universo corporativo e acompanham os profissionais por toda a vida e carreira”, finaliza Aretha.


Sobre Aretha Duarte

Conhecida como a primeira mulher negra latino-americana a escalar o Everest, Aretha Duarte, que nasceu na periferia de Campinas-SP, recolheu cerca de 130 toneladas de materiais recicláveis para custear a expedição, transformando sua jornada em símbolo de resiliência, propósito e impacto social. Formada em Educação Física, atualmente, além das expedições em grupos, Aretha também ministra palestras corporativas, abordando temáticas como impacto social para as empresas, sustentabilidade na prática, liderança com propósito e engajamento em ações como a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) de forma humana e inspiradora. Aretha é embaixadora da Veolia Brasil, da The North Face Brasil, e dos projetos Favela Radical, Outward Bound Brasil e Pés Livres - com mulheres e crianças na Tanzânia. Ela também atua ativamente em campanhas publicitárias e com produção de conteúdo. Saiba mais: instagram.com/aretha_duarte | linkedin.com/company/aretha-duarte



 

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