“Sobrevivência”, solo inédito de Luma Preto, terá pré-estréia, dia 12/09, no Jambu Galpão
Cultura
EDUARDO MICHELETTO
10/09/2025 18h52 - Atualizado há 6 horas
Divulgação
“Sobrevivência” é um solo de Dança Contemporânea com a bailarina Luma Preto, que reflete sobre a busca intensa e necessária em manter-se vivo em um ambiente que nos adoece e que cada vez mais exige da nossa energia criativa, produtiva e da nossa saúde física e mental. Com pré-estréia marcada para sexta-feira, 19h30, no Jambu Galpão (Rua Marco Aurélio, 564 – Vila Romana – São Paulo), essa nova pesquisa busca tocar em feridas abertas do ser humano e da existência do artista no mundo de hoje. Ingressos no Sympla: - https://www.sympla.com.br/evento/sobrevivencia/3107373 Criado por Luma Preto e Diogo Granato, “Sobrevivência” traz à tona a busca por um ser não civilizado, que tenta se reencontrar, achar-se ao menos uma vez na mais antiga condição humana; um caminho para a desconstrução de um corpo humano organizado e disciplinado a servir um sistema, que está o tempo inteiro ditando normas e modos de ser que impulsionam e empoderam hierarquias. “Esse solo busca o corpo visceral que luta por sua sobrevivência em um ambiente selvagem. Uma volta a mais antiga condição humana, para se entender o que é essencial, primordial, e enxergarmos novamente qual é nossa verdadeira colheita do dia-a-dia, o que realmente importa na nossa trajetória, na nossa solitária e intangível jornada, e entender o que realmente se tem na mão, o que realmente importa para um artista”, comenta Luma Preto. Inspiração O solo, dirigido por Diogo Granato, teve como fontes de inspiração o livro “Na natureza Selvagem”, de John Krakauer e as séries “Alone” e “Planeta dos Abutres. Todas as referências fazem uma relação profunda entre o ser e o ambiente ao seu redor, na busca por compreender o ambiente e manter-se de alguma forma vivo e em segurança, a retomada do humano versus natureza. São diversas camadas de reflexões que essas obras trazem, e mostram como o corpo se adapta e se transforma de acordo com as condições em que é sujeito. Nenhum corpo passa ileso, todas essas pessoas e personagens são completamente transformadas pelo encontro com seu eu selvagem, com a necessidade de sobrevivência e o isolamento.
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Ensaio: equilíbrio, controle e beleza exprimem os sentimentos do artista da dança Crédito: Fellipe Oliveira “Este solo tem como proposta cênica criar momentos de movimentos corporais que representam essas camadas. São diferentes repertórios coreográficos, diferentes dramaturgias, composições, figurinos, luzes, que contemplam cada camada, que se junta em uma única dramaturgia, convidando o público a se questionar sobre seus confortos e desconfortos, suas próprias transformações e adaptações, suas formas de resistir, de lutar, de seguir existindo”, complementa Luma. “A resistência é a única forma de lutar contra a opressão e a tirania” - Planeta dos Abutres Sobrevivência foi criado de forma independente, sem financiamento público ou privado, e sua criação só pôde ser feita devido à parceria com o Jambu Galpão - Henrique Lima, que nos cedeu o espaço para que essa obra pudesse ganhar vida e ser uma oportunidade de alimentar e manter vivo seus criadores. Instagram: @luma.preto – Bailarina, professora e pesquisadora da dança @diogogranato – Criador e intérprete premiado. FICHA TÉCNICA SOBREVIVÊNCIA Criação, interpretação e produção: Luma Preto Criação, direção, iluminação e som: Diogo Granato Fotografia e vídeo: Fellipe Oliveira SERVIÇO SOLO SOBREVIVÊNCIA Local: Jambu Galpão Rua Marco Aurélio, 564 - Vila Romana - São Paulo/SP Data: 12 de setembro às 19h30 Ingressos pelo link só Sympla Sympla - https://www.sympla.com.br/evento/sobrevivencia/3107373 Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
EDUARDO GIOELI MICHELETTO JOEL
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