Brasileiros movimentam bilhões na economia americana: o impacto do imigrante empreendedor
Já não são apenas uma presença cultural nos Estados Unidos. Eles se consolidaram como um motor econômico de peso, com investimentos bilionários que geram empregos, consumo e tributos em estados estratégicos.
CLáUDIA MOURA
08/09/2025 14h59 - Atualizado há 13 horas
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“O brasileiro deixou de ver os EUA apenas como destino turístico ou cultural. Hoje ele enxerga o país como mercado real de expansão e consolidação de negócios”, afirma Renato Alves Oliveira, diretor de expansão e negócios da Bicalho Consultoria. O tamanho do investimento brasileiro nos EUA De acordo com relatórios oficiais, o estoque de FDI — Foreign Direct Investment, em português Investimento Direto Estrangeiro de origem brasileira nos EUA alcançou US$ 31,8 bilhões em 2023. Esse número reflete não apenas grandes corporações como Embraer e Petrobras, mas também um ecossistema crescente de pequenas e médias empresas, franquias, startups e prestadores de serviços. Em 2024, os fluxos de investimento brasileiro chegaram a US$ 22,1 bilhões, resultado de aquisições e projetos greenfield. “Isso mostra uma disposição cada vez maior do empreendedor brasileiro em internacionalizar sua marca e ocupar espaço em setores estratégicos”, explica Renato Alves Oliveira. “O que vemos é uma mudança de mentalidade: em vez de apenas enviar remessas para o Brasil, muitos brasileiros passaram a reinvestir diretamente no mercado americano, criando raízes empresariais sólidas”, completa o executivo. Flórida: a porta de entrada natural A Flórida desponta como principal hub de brasileiros nos EUA. - O estado concentra mais de 100 companhias brasileiras com centenas de unidades locais.
- O intercâmbio econômico movimenta dezenas de bilhões de dólares em comércio e ativos.
- Laços culturais, logísticos e comunitários fortalecem essa posição.
“Para quem busca os Estados Unidos como mercado de entrada, a Flórida é um ponto estratégico, porque combina demanda local consolidada com facilidade operacional”, afirma Renato Alves Oliveira. “Além disso, há uma rede de apoio já estruturada, feita por brasileiros que chegaram antes e hoje conseguem dar suporte e encurtar o caminho dos novos investidores”, acrescenta. Setores com maior tração - Franchising: modelos de negócio já validados no Brasil são replicados nos EUA com menor custo de entrada e alto apelo entre consumidores brasileiros e hispânicos.
- Serviços alimentícios: restaurantes, padarias e cafeterias brasileiras conquistam espaço e fidelizam públicos locais.
- Construção e tecnologia: atraem empreendedores imigrantes e investidores institucionais.
“O franchising brasileiro tem uma força especial: é testado em um mercado altamente competitivo como o nosso e, quando chega aos EUA, encontra um público que valoriza qualidade e autenticidade”, explica Renato Alves Oliveira. “Quando olhamos para alimentação e serviços, vemos uma oportunidade clara: o consumidor americano está aberto à diversidade gastronômica e o brasileiro soube transformar isso em vantagem competitiva”, reforça. Por que isso interessa a empresários e investidores? - Mercado consumidor em expansão: regiões metropolitanas com comunidades brasileiras e hispânicas garantem demanda consolidada.
- Ambiente favorável: estados como Flórida, Geórgia e Nova York oferecem infraestrutura e incentivos que reduzem riscos.
- Modelo replicável: franquias e serviços brasileiros têm competitividade e potencial de crescimento acelerado.
“O empresário que entra nos EUA hoje está se beneficiando de um ecossistema já aberto por outros brasileiros. Isso reduz custos, aumenta chances de sucesso e acelera o retorno sobre o investimento”, afirma Renato Alves Oliveira. “O diferencial do brasileiro é a capacidade de adaptação. Ele consegue ajustar o modelo de negócio rapidamente às exigências locais sem perder a identidade da marca”, complementa. O peso do imigrante na economia americana - Empreendedores imigrantes fundam cerca de 25% das novas empresas nos EUA, chegando a mais de 40% em alguns estados.
- Mais da metade das startups unicórnios americanas têm imigrantes em suas equipes fundadoras.
- 46% das empresas da Fortune 500 foram criadas por imigrantes ou filhos deles, gerando juntas US$ 8,6 trilhões em receita anual — mais que o PIB do Japão.
- Cada ponto percentual a mais de graduados estrangeiros eleva em até 18% o número de patentes per capita.
“O Brasil faz parte dessa estatística maior. Quando um brasileiro abre uma empresa aqui, ele não só gera renda e emprego, mas também traz inovação e novas formas de competir”, observa Renato Alves Oliveira. “Cada história de sucesso abre caminho para outros, criando um efeito multiplicador que vai muito além do capital investido”, conclui o diretor da Bicalho Consultoria. Quem é Renato Alves de Oliveira Bacharel em Administração de Empresas no Brasil; Mestrando em Administração de Empresas pela Flórida Christian University, nos Estados Unidos; Membro da International Christian Chamber of Commerce (ICCC) e do C12 Brasil. Diretor de negócios e expansão na Bicalho; CEO e idealizador da Be International. Tem ampla experiência em internacionalização de negócios – empresas e franquias. Mais informações disponíveis: no site https://bicalho.com e nas redes sociais: Instagram: https://www.instagram.com/bicalhoconsultoria/ - @biccalhoconsultoria @BicalhoConsultoriaLegal (YouTube) e Bicalho Consultoria Legal (Facebook). Renato Oliveira está disponível para entrevistas através da ASSESSORIA DE IMPRENSA - CM PRESS Produções Artísticas Cláudia Moura Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
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