Quando o ronco dos pets é anormal

Saiba quais são as causas, sinais de alerta e cuidados essenciais para garantir qualidade de vida a cães e gatos

AMZ COMUNICAçãO
26/08/2025 15h47 - Atualizado há 7 horas

Quando o ronco dos pets é anormal
Crédito: Arquivo pessoal

Eles encantam pela fofura, arrancam risadas e são companheiros fiéis. Mas quando o som do ronco preenche a casa, muitos tutores se perguntam: isso é apenas característica da raça ou pode indicar problema de saúde? A resposta depende de vários fatores.

A médica veterinária Eliane Benati, especialista em cirurgia geral e cirurgia reconstrutiva do Hospital Veterinário Taquaral (@hvtcampinass), em Campinas, afirma que o ronco em cães geralmente está associado a uma obstrução parcial das vias aéreas superiores — nariz, garganta e faringe.

“As causas mais comuns incluem a síndrome braquicefálica, presente em raças de focinho curto como pugs e bulldogs, a obesidade, alergias, infecções respiratórias, pólipos e até tumores. Também pode ocorrer por presença de corpos estranhos ou colapso de traqueia”, explica a veterinária.

Nos gatos, segundo Eliane, a situação é menos comum. “Quando acontece, geralmente está relacionada à anatomia de raças como persas, à obesidade, a problemas dentários ou à presença de pólipos nasofaríngeos. Mas no dia a dia, é bem mais raro o tutor de felinos se preocupar com o ronco”, frisa.

Não ignore!

O ronco pode ser considerado normal quando é leve, ocasional e aparece somente durante o sono profundo. Já sinais como ronco alto e contínuo, respiração ruidosa mesmo acordado, engasgos, apneia, secreções nasais, tosse ou letargia exigem atenção imediata e avaliação veterinária. “É fundamental que o tutor não ignore o ronco, especialmente quando acompanhado de dificuldade para respirar ou cansaço excessivo. Cada caso precisa ser investigado com exames adequados, que vão desde radiografias até tomografia”, alerta Eliane Benati.

A aposentada Araci Zeoli De Danielli conhece bem essa rotina. Ela divide a casa com duas cadelas braquicefálicas de 9 anos — a bulldog francesa Lola e a pug Elis Regina. Em 2023, Elis Regina precisou de cirurgia no palato, realizada no Hospital Veterinário Taquaral. “Ela tinha dificuldade para respirar e, com a idade, o problema se acentuou. A cirurgia era imprescindível. Hoje consegue caminhar com mais facilidade e se recupera rápido”, diz Araci.

O carinho no cuidado é rotina na família da aposentada. “Os cuidados são bem intensos aqui em casa: passeios só cedo, ambiente climatizado, água em vários pontos, limpeza diária das dobras e orelhas. É um trabalho de dedicação, mas a qualidade de vida delas vale cada esforço”, conta.

Além das braquicefálicas, a família também convive com outros cães, como Blue, uma american bully de 4 anos, e Ayala, uma beagle também de 4 anos. “A Blue também ronca, mas nada que interfira na rotina dela. Aqui, mesmo as que não têm problema com ronco recebem os mesmos cuidados e convivem em harmonia”, acrescenta.

Segundo Eliane Benati, em raças de focinho curto é importante observar se o ronco evolui para sons mais altos e estridentes ou se surgem sinais como língua azulada, desmaios e piora progressiva. Nesses casos, a recomendação é procurar atendimento médico-veterinário sem demora.


Serviço:

Hospital Veterinário Taquaral – Campinas SP

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Instagram: @hvtcampinass

www.facebook.com/hospital.taquaral

site Link

Endereço: Av. Heitor Penteado, 311, Taquaral (em frente ao portão 6 da Lagoa) – Campinas SP

Funcionamento: 24 horas, sete dias por semana

Telefones: (19) 3255-3899 / WhatsApp: (19) 99256-5500




 


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ANTONIA MARIA ABDO ZOGAEB STEPHAN
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