“Sou o amor da minha vida”: mulher transforma dor do divórcio em autoestima e sucesso digital

Melissa virou referência no camming e defende a liberdade de escolha como forma de empoderamento feminino

DANIELA SANTOS
25/08/2025 12h57 - Atualizado há 4 horas

“Sou o amor da minha vida”: mulher transforma dor do divórcio em autoestima e sucesso digital
Divulgação

Melissa tinha medo do mundo digital, mas foi nele que ela reencontrou a si mesma. Depois de um divórcio difícil e meses com a autoestima em ruínas, ela deu um passo inesperado — e transformador. Hoje, é conhecida como Deusa do Oral, referência no universo do camming, e compartilha sua história com orgulho: “O divórcio me fez me enxergar novamente e voltar ao meu eixo de equilíbrio. Foi difícil demais no início, mas o quebra-cabeça vai se encaixando de novo”.

A virada veio quando um cliente insistiu para que ela tentasse fazer transmissões online. A princípio, Melissa hesitou. “Eu tinha o verdadeiro pavor de fazer algo virtual, mas acabei cedendo. E adorei”. O que começou como um escape emocional tornou-se profissão, principal fonte de renda e ponto de virada em sua trajetória.

“Eu estava com autoestima e autoconfiança bem defasadas. Muitas vezes eu entrava no Camera Prive para levantar o meu moral. Inflava meu ego e acabava me sentindo muito melhor”. Com o tempo, o que era acolhimento virou rotina de trabalho — com autonomia, segurança e liberdade. “Hoje eu imponho meus limites, ninguém me toca. Tenho liberdade de horário, liberdade geográfica e estabilidade financeira”, afirma.

A plataforma virou espaço de transformação interna e externa. “Nunca precisei da validação de parceiro, mas o Prive foi um impulso no quesito autoestima, isso foi mesmo”. Mesmo nos dias mais difíceis, o contato com os usuários a fortalece: “Sempre que estou em meus piores dias, eu entro e fico melhor. É desgastante às vezes, porque o virtual exige atenção, mas adoro lidar com pessoas”.

Melissa afirma que o preconceito contra o camming vem da falta de conhecimento. “Quem fala mal da profissão ou da plataforma não tem ideia do que acontece lá. Não é um ambiente de abuso ou infelicidade. Conheço homens bem-sucedidos, inteligentes, educados e apaixonantes. O preconceito é puro desconhecimento”.

Fora das câmeras, ela mergulha em leituras sobre autoconhecimento e física quântica. Seu recado para outras mulheres que enfrentam términos difíceis é direto: “Somos o amor da nossa vida. Temos que nos admirar, zelar e cuidar de nós em todos os âmbitos — pessoal, profissional e espiritual”. E quando perguntam sobre o futuro, ela não hesita: “Pretendo seguir no camming. Isso aqui me faz bem. E enquanto fizer, eu fico. Porque liberdade, pra mim, é poder escolher — e hoje, eu escolho por mim”.


 

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DANIELA SANTOS ALBUQUERQUE
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