Saídas pedagógicas, viagens e acampamentos trazem benefícios para a formação de crianças e jovens
Atividades práticas ampliam o aprendizado, promovem habilidades socioemocionais e despertam o protagonismo estudantil
VAGNER LIMA
14/08/2025 11h27 - Atualizado há 4 horas
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À medida que escolas e docentes buscam metodologias cada vez mais eficazes para engajar alunos e consolidar conceitos aprendidos em sala de aula, cresce o reconhecimento sobre o impacto transformador das saídas pedagógicas, viagens nacionais e internacionais e acampamentos para a educação. Segundo especialistas da área, essas atividades e experiências imersivas garantem uma educação mais viva, completa e transformadora, promovendo não apenas o conteúdo curricular, mas também fomentando e desenvolvendo nos estudantes competências essenciais para o século XXI. Visitas a universidades, museus, centros históricos, parques ecológicos, reservas ambientais, espaços empresariais, tornam tangíveis conceitos abstratos, estimulando a curiosidade científica e consolidando o saber acadêmico, possibilitando a integração de disciplinas do currículo brasileiro e internacional num único projeto. “Ao vivenciar de perto como a biodiversidade se organiza em uma área de preservação, por exemplo, o aluno deixa de ser apenas um espectador e se torna um verdadeiro investigador, capaz de formular hipóteses, testar ideias e construir conhecimento com muito mais motivação. Essa experiência prática é infinitamente mais envolvente e significativa do que acessar o mesmo conteúdo apenas por textos, vídeos ou pelos livros didáticos”, destaca Paulo Rogério Rodrigues, coordenador pedagógico da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo/SP. As saídas pedagógicas e os acampamentos funcionam como um laboratório de experiências profissionais, em que os alunos podem se surpreender ao identificar aptidões e interesses até então desconhecidos. “Nessas vivências, muitos descobrem habilidades que não sabiam ter, como facilidade para comunicação, talento para pesquisa de campo, vocação para gestão de projetos ou paixão por temas específicos, o que pode orientar escolhas de carreira futuras e revelar trajetórias profissionais inspiradoras”, diz o coordenador pedagógico da Escola Internacional de Alphaville, de Barueri/SP, Peter Rifaat. Além da potencialização do aprendizado, em contextos fora da rotina escolar, crianças e jovens aprendem a lidar com imprevistos, colaborar em equipe e exercer empatia. “Em um acampamento, a cooperação é vital: eles precisam dividir tarefas, montar trilhas de estudos, desenvolver cronogramas e definir responsabilidades. Assim, aprendem a priorizar tarefas, a respeitar o espaço do outro e a celebrar conquistas coletivas, situações que fazem parte do aprendizado de vida”, relata a coordenadora de eventos do Brazilian International School – BIS, de São Paulo/SP, Tatiane Dubovicky Lacerda. Contudo, as saídas pedagógicas não podem ser encaradas como mera diversão ou passeio: são projetos educacionais cuidadosamente planejados, com objetivos claros e alinhados ao currículo. Cada etapa — da definição de metas de aprendizagem à elaboração de roteiros, passando pela logística de transporte, autorizações e protocolos de segurança — exige o mesmo rigor de uma aula tradicional. “É fundamental que alunos, professores e responsáveis compreendam que, além do aspecto lúdico, essas atividades demandam comprometimento, cumprimento de regras e respeito ao cronograma, garantindo que o tempo fora da sala de aula seja totalmente aproveitado para aprofundar conhecimentos, desenvolver competências e alcançar resultados pedagógicos concretos”, conclui Luciane Dias, do colégio Progresso Bilíngue, de Vinhedo/SP. Os especialistas Luciane Moura possui graduação em Pedagogia, pós-graduação em Psicopedagogia e MBA em Gestão Escolar. Acumula mais de 20 anos de experiência na educação, atuando como professora, coordenadora e, há mais de 11 anos, como diretora do Colégio Progresso Bilíngue Vinhedo/SP. Paulo Rogerio Rodrigues é coordenador pedagógico da Escola Bilíngue Aubrick. Profissional com larga trajetória na educação básica com foco na gestão pedagógica e educacional desde a Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental 2, com especializações em Gestão Escolar, Bilinguismo e Neuropsicologia. Peter Rifaat é educador e líder escolar com mais de 15 anos de experiência em educação internacional e bilíngue. É formado em Pedagogia e possui certificações internacionais, incluindo DELTA e CELTA (Cambridge), além de diversas certificações do IB. Atualmente, atua na Escola Internacional de Alphaville como Coordenador Pedagógico do Ensino Médio, Coordenador do Programa do Diploma IB, professor de TOK e integra a equipe de Orientação Universitária e de Carreira. Tatiane Dubovicky Lacerda possui licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas e Pedagogia, e especializações em Didáticas para implementação da BNCC e Metodologia do Ensino de Ciências. Acumula mais de 15 anos de experiência como professora, atuando no Ensino Fundamental séries finais, Ensino Médio e Ensino Superior, como professora de biologia, ciências, e disciplinas de pós-graduação como comportamento animal. Atua como coordenadora de eventos e a assistente de direção pedagógica e geral no Brazilian International School – BIS, de São Paulo/SP. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
VAGNER ADACIANO DE LIMA
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FONTE: FSB Comunicação