São Paulo mantém fila zero para vagas em creches pelo quinto ano seguido

Rede Municipal atende 370 mil crianças de até três anos e amplia programas como transporte escolar gratuito e “Bebetecas” em CEUs.

Redação - Itaquera em Notícias
12/08/2025 09h11 - Atualizado há 1 dia

São Paulo mantém fila zero para vagas em creches pelo quinto ano seguido
Imagem: SME - Prefeitura de SP

Um levantamento do Todos Pela Educação divulgado nesta segunda-feira (11) aponta que quase 2,3 milhões de crianças de até três anos no Brasil não frequentam creches por falta de vagas ou unidades próximas. Em São Paulo, porém, a situação é distinta: pelo quinto ano consecutivo, não há fila de espera para matrícula na Rede Municipal de Ensino.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação (SME), cerca de 370 mil bebês e crianças estão matriculados nos Centros de Educação Infantil (CEIs), que oferecem atendimento gratuito com atividades pedagógicas, interação social e alimentação ao longo de até dez horas diárias. O índice de atendimento na capital é de 69,6%, considerando o total de 566 mil crianças nesta faixa etária, segundo dados da Fundação Seade.

A fila de espera começou a cair a partir de 2013, quando havia mais de 170 mil crianças sem vaga. Em 2018, o número havia diminuído para pouco mais de 19 mil, chegando a zero em 2021. O sistema de inscrição para os CEIs funciona durante todo o ano, com encaminhamento para a unidade mais próxima do endereço informado pela família. Quando a vaga disponível ultrapassa 1,5 km da residência, é oferecido transporte escolar gratuito.

Desde a criação do programa Baby-TEG, em 2021, o número de alunos transportados passou de 7,1 mil para mais de 22,8 mil em 2024. Outra iniciativa da pasta é o Mãe Paulistana Creche, que garante vaga a filhos de gestantes que realizam o pré-natal completo na rede pública e manifestam interesse pelo serviço.

Além das creches, a cidade mantém 15 “Bebetecas” em Centros Educacionais Unificados (CEUs), espaços lúdicos voltados ao desenvolvimento e à convivência de famílias com crianças de até três anos. A iniciativa busca ampliar o acesso a atividades educativas e de socialização na primeira infância.


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