No cenário atual do mercado imobiliário do sul da Flórida, uma tendência chama atenção: condomínios antigos estão ganhando protagonismo e, em muitos casos, sendo vendidos mais rapidamente do que os empreendimentos novos. Em locais como Miami e Fort Lauderdale, essa preferência reflete não apenas uma mudança no perfil dos compradores, mas também um novo equilíbrio entre preço, localização e potencial de valorização. Segundo matéria recente publicada pelo Miami Herald, condomínios com mais de 30 anos em Miami-Dade estão sendo negociados em média 17 dias mais rápido do que as unidades mais recentes, revelando uma demanda aquecida por imóveis considerados mais acessíveis e bem localizados.
A variação nos preços também ajuda a explicar o comportamento do mercado. Em Miami-Dade, os preços das casas subiram 2% em relação ao ano passado, enquanto os condomínios apresentaram alta de 6%. Já em Broward, condado que inclui Fort Lauderdale, houve queda: os preços das casas recuaram 1,6% e os dos condomínios caíram 6,1%. Esses números evidenciam que, enquanto o mercado de imóveis novos desacelera, os condomínios mais antigos surgem como oportunidades mais atrativas, especialmente para quem busca investir em reformas pontuais com vistas à valorização futura.
Diversos fatores impulsionam essa preferência. Primeiramente, muitos desses condomínios estão localizados em bairros centrais, com fácil acesso a serviços, transporte público, escolas e áreas comerciais. Além disso, eles oferecem metragem mais generosa e taxas de condomínio mais equilibradas, já que não contam com as amenidades de luxo — e os altos custos associados — dos novos empreendimentos. Para investidores, há ainda o apelo da margem de lucro: comprar, renovar e revender unidades mais antigas pode gerar retorno significativo.
Contudo, esses imóveis também enfrentam desafios. O estado da Flórida implementou regulamentações mais rígidas para edifícios com mais de 30 anos, exigindo inspeções estruturais periódicas e fundos de reserva obrigatórios. Mesmo assim, o mercado segue aquecido, e compradores bem informados veem nesses ajustes uma oportunidade para adquirir unidades com preços mais baixos antes de futuras valorizações.
Paulo Schneider, consultor de internacionalização de capital resume bem o momento ao afirmar que “um mercado equilibrado exige ajustes entre a oferta e a demanda real — e hoje vemos uma demanda crescente por imóveis que combinem preço justo, boa localização e viabilidade de reforma”. Segundo ele, condomínios antigos em conformidade com as exigências legais e estruturais têm potencial para oferecer um excelente custo-benefício, especialmente se comparados aos lançamentos que, muitas vezes, chegam ao mercado com valores supervalorizados e custos de manutenção mais altos.
Diante disso, é possível afirmar que o comportamento atual do mercado aponta para uma revalorização de imóveis considerados maduros, mas bem localizados e com bom histórico de manutenção. Em vez de buscar exclusivamente o novo e o luxuoso, o comprador e o investidor de hoje priorizam estratégia, potencial de valorização e segurança estrutural. E é justamente nesse contexto que os condomínios antigos ganham força, reposicionando-se como ativos valiosos nas principais cidades da Flórida.
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Samantha di Khali Comunica
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