O Sertões vai começar. E você sabe o que acontece com o óleo lubrificante usado pelos veículos de competição?

Na largada para o Sertões 2025, a piloto Helena Deyama fala da importância da manutenção e do descarte correto do óleo lubrificante usado pelos veículos.

FELIPE RARIZ
25/07/2025 13h48 - Atualizado há 7 horas

O Sertões vai começar. E você sabe o que acontece com o óleo lubrificante usado pelos veículos de competição?
Lwart

Quando o ronco dos motores ecoar na largada do Sertões 2025, além da poeira e de toda a disputa, um trabalho importante no aspecto técnico e ambiental entra em ação: por trás de cada quilômetro percorrido, existe uma rotina intensa de manutenção, e uma operação de logística reversa fundamental para que a aventura não deixe rastros pelo caminho.

Primeira mulher a competir na categoria UTV do Sertões, a piloto Helena Deyama conhece como poucos as exigências de um veículo em condições extremas. “Um veículo de competição tem uma rotina de manutenção muito mais constante do que os veículos normais de uso diário ou para lazer. Meu UTV tem condições severas de uso, portanto sua manutenção é criteriosa e muito profissional”, afirma.

Entre os cuidados indispensáveis, as trocas de óleo e fluidos ocupam posição central.“Por isso eu tenho um cuidado muito grande com o descarte correto do OLUC. Todo o óleo descartado do meu UTV vai para a Lwart, onde tenho certeza de que será gerido com responsabilidade ambiental, voltando para o mercado como uma matéria-prima pura e valiosa.”

Pelo quarto ano consecutivo, a Lwart Soluções Ambientais estará presente em todas as etapas do Sertões, garantindo que Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado, conhecido como OLUC seja coletado e enviado para rerrefino, processo que transforma o resíduo perigoso em óleo básico novamente, pronto para ser reutilizado na formulação de novos lubrificantes.

A ação tem impacto direto na preservação dos recursos naturais. Um único litro de óleo lubrificante usado pode contaminar até 1 milhão de litros de água. Agora imagine esse risco multiplicado por uma frota de 156 veículos entre UTVs, carros, motos e quadriciclos, que, ao longo dos 3.482 km do Sertões 2025, devem consumir entre 560 e 890 litros de óleo lubrificante. Esse volume inclui múltiplas trocas feitas ao longo dos 2.215 km cronometrados do percurso, que atravessa cinco estados brasileiros e passa por cidades como Unaí (MG), Xique-Xique (BA), Petrolina (PE) e Delmiro Gouveia (AL). O descarte correto desse material altamente poluente é essencial para que a aventura não deixe rastros ambientais pelo caminho.

“Cada veículo no Sertões representa um desafio técnico, mas também uma oportunidade ambiental. O cuidado com o descarte correto do OLUC começa no piloto, como a Helena, e se estende por toda a cadeia, até a nossa operação de coleta e rerrefino”, destaca João Vianney, Diretor de Coleta e Logística da Lwart Soluções Ambientais.

Segundo a norma NBR 10004, o OLUC é classificado como resíduo perigoso Classe I, exigindo gestão especializada. Práticas como queima ou uso como combustível, ainda praticadas ilegalmente, são proibidas pela legislação e oferecem riscos graves ao meio ambiente.

Com presença nacional, a Lwart processa cerca de 240 milhões de litros de OLUC por ano. No Sertões, sua atuação é um exemplo de como performance e responsabilidade ambiental podem andar lado a lado.


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FELIPE DE CASTRO GONCALVES GARRIDO RARIZ
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