Inteligência artificial avança no diagnóstico médico e transforma a tomada de decisão clínica
Ferramentas digitais ampliam a segurança do diagnóstico e ajudam médicos a tomar decisões mais rápidas e assertivas
Um estudo divulgado em julho de 2025 pelo JRC, serviço de ciência e conhecimento da Comissão Europeia, mostra que tecnologias de inteligência artificial já atingiram alto nível de maturidade em tarefas como segmentação e detecção de imagens médicas, com impacto comprovado na prática clínica, especialmente no rastreamento de câncer de pulmão e na classificação de doenças cardiovasculares. Nos casos analisados, sistemas de IA permitiram realizar segmentação automática de múltiplos órgãos, detecção e acompanhamento longitudinal de nódulos pulmonares, com ganhos em precisão diagnóstica e redução de carga de trabalho clínico.
Ao mesmo tempo, as gigantes da tecnologia não param de fazer anúncios sobre novas ferramentas de IA que vão transformar o ecossistema da saúde. Em testes com mais de 300 casos clínicos desafiadores, um novo sistema de IA que deve ser lançado pela Microsoft acertou mais de 80% dos diagnósticos, enquanto médicos humanos, sem apoio de colegas ou recursos, acertaram 20%. Fato é que a inteligência artificial está cada vez mais presente na rotina clínica, sendo aplicada para dar suporte a diagnósticos complexos, reduzir dúvidas e tornar o atendimento ao paciente mais ágil, eficiente e humanizado.
Mas, ao contrário do que se pensa, ao invés de substituir o médico, a IA atua como um assistente. “Vivemos um momento de transição, em que o conhecimento médico passa a ser potencializado por sistemas inteligentes. A inteligência artificial como agente de saúde surge como aliada do raciocínio clínico, interpretando o contexto e executando ações que o médico irá validar. Além de organizar grandes volumes de informação, transcrever consultas e apontar caminhos possíveis com base em dados sólidos”, afirma Christiano Berti, diretor da Unidade de Medicina Diagnóstica da MV.
Nesses casos, a tecnologia auxilia não só na análise de imagens, mas na identificação precoce de doenças, no cruzamento de exames laboratoriais com sintomas e até na sugestão de condutas clínicas. Tudo isso reduz o tempo entre a suspeita e o diagnóstico, fortalecendo a tomada de decisão, especialmente em contextos de alta complexidade. Com o apoio da IA, o médico também deixa de depender exclusivamente da memória e da análise manual de dados, e passa a contar com uma ferramenta inteligente que evidencia informações relevantes e destaca o que poderia passar despercebido.
“Nossa experiência com nossos produtos com IA, criados especialmente para o setor da saúde, nos mostra que, quando a tecnologia respeita o ambiente clínico e compreende o contexto assistencial, ela deixa de ser apenas uma ferramenta e passa a ser uma extensão da equipe de saúde. É isso que temos buscado com eles: criar uma inteligência que entende, apoia e age no tempo certo, onde quer que o cuidado aconteça”, diz Berti.
Ao automatizar tarefas repetitivas e burocráticas e organizar os dados clínicos, ferramentas com IA permitem que os profissionais se dediquem mais a ouvir, acolher e acompanhar o paciente de forma atenta e personalizada. O tempo, que antes era gasto buscando informações, pode agora ser direcionado para o diálogo e a construção de uma relação de confiança.
“A tecnologia não afasta o médico do paciente, ela aproxima. Ao estar mais bem informado e menos sobrecarregado com tarefas administrativas, o profissional consegue dedicar mais ao momento da consulta. Quando o olhar humano se alia à inovação tecnológica todos saem ganhando: o médico, o sistema de saúde e principalmente o paciente”, conclui Christiano.
Recentemente a MV criou a MaVi, a inteligência artificial proprietária da companhia, desenvolvida para atuar de forma integrada e adaptativa em diferentes momentos da jornada de cuidado. Ela se apresenta em múltiplas formas, desde recursos embarcados nos sistemas da empresa, como o Prontuário Eletrônico do Paciente até assistentes virtuais por voz e dispositivos físicos. Além disso, a empresa desenvolveu o portfólio de inteligência artificial da plataforma VIVACE, o mais robusto catálogo aplicado ao diagnóstico por imagem, reunindo 70 inteligências artificiais especializadas, focadas em diferentes patologias e regiões do corpo, atuando de forma integrada a diversos módulos para agilizar e aprimorar os diagnósticos.
Sobre a MV
Com o propósito de empoderar a sociedade no cuidado da saúde, a MV é uma multinacional que impulsiona a transformação digital no setor da saúde. Líder no mercado da América Latina desde 1987, a companhia desenvolve softwares inovadores para facilitar a gestão de hospitais, clínicas, operadoras de planos de saúde, centros de diagnóstico e redes de atendimento público. À frente de um ecossistema robusto de empresas e soluções, a MV atende diretamente mais de cinco mil clientes usuários, assegurando eficiência, agilidade, precisão e segurança nos serviços de saúde. Descubra mais em www.mv.com.br.
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SOPHIA MUNIZ SALUSTIANO
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