Walter diz que o Internacional ainda lhe deve medalha, fala que bolacha recheada era o seu problema para emagrecer e revela que chegou a ter propostas de Manchester United e Arsenal
CARLOS ALESSANDRO SILVA
10/07/2025 16h20 - Atualizado há 4 dias
Divulgação
Ídolo da torcida do Goiás, o atacante Walter foi o convidado da última segunda-feira do podcast Denílson Show. Na atração, o jogador comentou sobre sua trajetória no futebol e dos seus problemas com a balança ao longo do tempo. Atualmente no Tupi, de Goiás, o atacante revelado pelo Internacional fez parte do elenco campeão da Sudamericana de 2008 e da Libertadores de 2010. Mesmo com essas conquistas, Walter disse que não recebeu até hoje a medalha do último título internacional com o Colorado. “Eu participei de oito jogos daquela Libertadores, mas fui negociado com o Porto antes das semifinais. Mas marquei gols em vários jogos e mesmo assim não recebi a medalha”, relembrou o atleta. Com uma trajetória de altos de baixos, o jogador, que teve ainda passagens por equipes como Fluminense, Athletico Paranaense, Atlético Goianiense e Paysandu, confidenciou que esteve perto do Manchester em 2009: “Antes de machucar em 2009, o Manchester estava atrás de mim. Nessa época chegou uma proposta do Manchester e do Arsenal, por tudo o que fiz na seleção Sub-20”. Fã das bolachas recheadas no passado, Walter abriu o coração sobre essa fase da carreira em que enfrentou problemas com a balança. “Eu era fã de bolacha recheada. No passado não tinha condição de comprar lanche e levar para a escola, então eu comprova em excesso. Quando tive condições, eu passei do limite”, destacou o atleta, que fez uma cronologia desse período: “A questão do peso começou, em Portugal. No Porto era só um treino por dia e eu apenas treinava, comia e dormia. Outro ponto que me atrapalhou foi não ter a ajuda de ninguém e quando começaram a cobrar, eu saia. Eu fugia dessa cobrança”. Goleador nato e com grande qualidade, Walter fez questão de ressaltar que todos esses problemas foram erros seus: “O que me atrapalhou muito na carreira é que não tive ninguém e meio que me largaram ali. Mesmo com isso, precisa ficar claro que tudo o que eu passei foi erro meu, porque todos os clubes ofereceram um projeto só que eu não queria. Meu desejo era entrar e fazer gol, mas não podia. No futebol tem o profissional e o jogador, eu era apenas o jogador”, desabafou o jogador. Vivendo uma nova fase, ele ainda agradeceu ao Tupi pela oportunidade que está vivendo. “Sou muito grato ao Tupi, porque abriu as portas para voltar a jogar e acreditou no projeto. Hoje eu consigo atuar, porque emagreci e estou com 92 quilos. Hoje eu tenho um profissional de psicologia, para cuidar da minha cabeça, porque eu preciso”, finalizou o jogador. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
CARLOS ALESSANDRO REGO DA SILVA
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