“Flexibilizar a Lei Cidade Limpa é retroceder duas décadas em civilidade urbana”, diz Edison Farah, presidente da Associação
ALEXANDRE (ALê) FéLIX
30/06/2025 19h45 - Atualizado há 3 dias
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A Associação Viva o Centro, por meio de seu presidente, o economista e tributarista Edison Farah, manifesta veemente oposição ao Projeto de Lei nº 371/2023, de autoria do vereador Rubinho Nunes, que pretende flexibilizar a Lei Cidade Limpa (Lei nº 14.223/2006). Para Farah, que há décadas atua na revitalização e na defesa da paisagem urbana paulistana, e trabalha pela qualidade da vida nas cidades, tendo em vista a saúde física e psicossocial dos cidadãos, a proposta representa um sério risco à memória, identidade e qualidade de vida da cidade de São Paulo. “O projeto que se apresenta como modernizador, na verdade, abre brechas para a volta da poluição visual e para a mercantilização desordenada dos espaços públicos. Não podemos permitir esse retrocesso”, afirma. Presidente também da organização Bairro Vivo e integrante do Movimento Defenda São Paulo, Edison Farah defende o cumprimento rigoroso da legislação atual e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à preservação do patrimônio urbano e à convivência cidadã no espaço coletivo. O INSTITUTO BAIRRO VIVO, por ocasião dos debates na Câmara Municipal do projeto da lei "CIDADE LIMPA" do ex-prefeito Gilberto Kassab, capitaneou uma campanha intensa junto à sociedade civil paulistana para o convencimento dos vereadores para a aprovação desta lei. “Foi um trabalho extenso e de muita articulação para aprovarmos uma lei que devolve à São Paulo sua dignidade urbanística”, comentou Farah. https://bairrovivo.org.br/movimento-cidade-limpa/ A Associação Viva o Centro, e o Instituto Bairro Vivo, estão entre as entidades que apoiam o abaixo-assinado em defesa da manutenção integral da Lei Cidade Limpa e do veto a qualquer proposta que venha desfigurá-la. Sobre a Viva o Centro
Fundada em 1991, a Associação Viva o Centro – São Paulo atua pela valorização e revitalização da Área Central da cidade em seus aspectos urbanísticos, culturais, sociais e econômicos. A entidade é apartidária, sem fins lucrativos e se sustenta por meio de contribuições, parcerias e serviços prestados. Defensora da diversidade funcional e humana, da preservação do patrimônio e da promoção de espaços públicos de qualidade, a Viva o Centro busca reposicionar o Centro como protagonista da reorganização urbana de São Paulo, promovendo cidadania, cultura e desenvolvimento sustentável.
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FONTE: Assessoria de Imprensa - Associação Viva o Centro - São Paulo
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