O Dia Mundial do Skate, comemorado neste sábado (21), movimentou diferentes regiões da cidade de São Paulo com atividades voltadas à prática do esporte. Pistas públicas receberam ações organizadas por coletivos de skatistas, escolas e instrutores independentes, que promoveram oficinas, apresentações e encontros entre iniciantes e atletas experientes.
A capital conta atualmente com centenas de pistas espalhadas por parques, praças e centros esportivos. Esses espaços são utilizados diariamente por praticantes de diferentes idades, refletindo a consolidação do skate como uma modalidade urbana acessível e em expansão.
Embora o skate já faça parte do calendário olímpico desde 2021, muitos adeptos ainda enfrentam desafios, como a manutenção dos equipamentos, falta de iluminação adequada e escassez de profissionais capacitados para dar aulas em regiões periféricas. Moradores relatam que nem todas as pistas estão em condições ideais para o uso frequente.
Alguns centros esportivos oferecem atividades gratuitas por meio de programas municipais de incentivo ao esporte, mas a procura por vagas costuma ser maior do que a oferta. Em bairros como Itaquera, Capela do Socorro e Brasilândia, skatistas locais relatam a necessidade de ampliação das aulas e melhorias na estrutura dos equipamentos.
Apesar das dificuldades, a cena do skate paulistano segue ativa e diversa. Eventos como rodas de conversa, apresentações culturais e campeonatos amadores ajudam a fortalecer a prática nas comunidades. Para muitos jovens, o skate representa não só esporte, mas também convivência, identidade e novas oportunidades.