O papel do gestor de frotas na transição para veículos elétricos

Como o 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, reforça a urgência de uma mobilidade corporativa mais limpa e estratégica

DANIEL CORRêA
05/06/2025 15h03 - Atualizado há 1 dia

O papel do gestor de frotas na transição para veículos elétricos
Divulgação

A adoção de veículos elétricos (VEs) nas frotas corporativas tem deixado de ser uma promessa distante para se tornar uma pauta presente. Isso se torna especialmente verdadeiro quando temas como ESG, eficiência energética e responsabilidade ambiental ganham ainda mais destaque em datas como o 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. 

Ao observar todo esse contexto, fica claro que o papel do gestor de frotas se torna ainda mais estratégico. Não basta apenas substituir modelos a combustão, é preciso liderar um processo de transição estrutural.

Planejamento começa com diagnóstico

Antes de tudo, é essencial entender o perfil da frota atual: quais rotas são mais comuns? Que tipos de veículos são utilizados? Há infraestrutura interna ou pública suficiente para abastecimento? Essas respostas ajudam a traçar um plano realista e eficiente de eletrificação. A definição de metas escalonadas, como iniciar com veículos leves ou de uso urbano, pode ser uma boa porta de entrada.

Além disso, a análise de TCO (custo total de propriedade) deve considerar mais do que o preço de aquisição: manutenção, vida útil, economia com combustível e incentivos fiscais também entram na conta. Muitos gestores descobrem que, a médio prazo, o investimento em elétricos tende a se pagar — desde que o planejamento seja feito com dados consistentes.

Capacitação e novos protocolos

A mudança também exige uma nova cultura operacional. Profissionais envolvidos na condução e manutenção dos veículos devem ser capacitados para lidar com tecnologias diferentes, protocolos de segurança elétrica e boas práticas de recarga. O gestor de frotas atua como articulador entre áreas diversas, como RH, logística, financeiro e até facilities.

Adotar um sistema de gestão que integre dados de consumo energético, autonomia e performance dos VEs pode fazer toda a diferença para acompanhar o retorno do investimento e ajustar rotas, horários e cargas conforme o desempenho dos veículos.

Alinhamento com ESG e imagem da empresa

Migrar para uma frota mais limpa é, também, um movimento estratégico de posicionamento. Em um cenário onde cada vez mais empresas são cobradas por práticas ambientais responsáveis, adotar veículos elétricos fortalece os pilares do ESG, especialmente no “E”, de meio ambiente. O gestor de frotas, então, atua como uma peça-chave para tangibilizar os compromissos sustentáveis da empresa e até atrair novos negócios e investidores.

O Dia Mundial do Meio Ambiente pode servir como um ponto de partida simbólico e prático  para as empresas que querem começar essa mudança. Mais do que uma tendência, a eletrificação é uma resposta concreta aos desafios da mobilidade moderna. E quem lidera esse processo de forma estruturada pode colocar sua empresa à frente tanto em competitividade quanto em responsabilidade ambiental.


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DANIEL CORREA RODRIGUES
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