Rogeria Bolsonaro fala como é ser mãe de Flávio, Carlos e Eduardo: “Minha missão”
Ex-esposa de Jair Bolsonaro recordou como foi a infância dos filhos
RAFAEL RAMOS
16/05/2025 14h22 - Atualizado há 1 mês
Arquivo Pessoal
Mãe dos três filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, Rogeria Bolsonaro revelou em entrevista exclusiva ao Pleno.News como tem sido lidar com a distância do filho Eduardo desde que o parlamentar se mudou para os Estados Unidos. O deputado federal solicitou afastamento por 122 dias do cargo para “combater as ameaças à liberdade de expressão no Brasil”.
- Eu fico brava, eu fico muito brava! Meu filho virou um exilado político, que teve que sair do Brasil, por causa dessas perseguições que estão acontecendo. Por causa disso tudo, eu estou meio “triscada”. Eu não consigo ficar ouvindo muito as pessoas falarem de política. Me incomoda. Procuro ficar sempre afastada, eu não respondo, não discuto. Já passei dessa fase de discutir - afirma.
Apesar da distância e da saudade, principalmente dos netos Geórgia e Jair Henrique, Rogeria afirma que Eduardo está bem.
- Eu fico imaginando como é viver em um país que não é o seu e longe dos familiares; mas, por outro lado, a gente tenta se convencer e aceitar que foi a decisão mais sábia que ele teve. O Eduardo deve ter os momentos dele lá, de saudade, e tenho certeza de que ele gostaria de estar aqui, nas manifestações, mas a gente entende e vai levando - declara.
Mãe também do senador Flávio Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro, Rogeria, que já foi vereadora por dois mandatos, acredita que veio ao mundo para ser mãe dos três políticos do Partido Liberal.
- Educar filho é muito difícil, mas a minha missão foi vir ao mundo para ter esses três e cuidar deles e isso, graças a Deus, foi feito com muito louvor - orgulha-se Rogeria.
Ao recordar da infância de Flávio, Carlos e Eduardo, a matriarca revelou que tinha fama de “sargentona” e, muitas vezes, sendo até mais rígida que o pai deles.
- Eu tinha uma ajudante em casa para fazer os serviços domésticos, mas quem cozinhava para eles era eu. Fazia a comidinha, ralava cenoura no arroz, porque eles não queriam comer os legumes; levava para a escola e para o futebol, fazia natação com eles. Sempre foi uma convivência muito intensa com eles três, que sempre foram muito unidos. Em casa tinha uma correia, mas nunca bati com raiva. Quando eu estava com raiva, eu pegava a cinta e batia na mesa para extravasar. Mas foi Deus quem me ajudou a educá-los para que se tornassem os homens íntegros que eles são - recorda Rogeria, que foi casada com Bolsonaro por quase 20 anos.
Falando ainda sobre os três filhos, ela detalha que Carlos tem mais o perfil do pai, com um jeito explosivo. Sendo que Flávio é o mais parecido com ela.
- O Flávio tem essa coisa de conversa, de convencimento. Cada um tem seu jeito, mas o Flávio é mais político. O Carlos é mais a ferro e fogo e o Eduardo é o meio-termo - finaliza.
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RAFAEL DA SILVA RAMOS
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