Os inimigos invisíveis que atrapalham a compra de um carro usado – entenda como fugir do prejuízo

Veículos com dívidas, histórico de leilão ou restrições judiciais são vendidos diariamente no Brasil sem que os compradores percebam os riscos.

DANIEL CORRêA
14/05/2025 16h59 - Atualizado há 3 dias

Os inimigos invisíveis que atrapalham a compra de um carro usado – entenda como fugir do prejuízo
Prostooleh/Freepik

Comprar um carro usado pode parecer um bom negócio, mas nem sempre os riscos estão visíveis à primeira vista. Embora a aparência do veículo esteja impecável, a documentação pode esconder pendências que dificultam a transferência de propriedade ou trazem prejuízos inesperados após a compra.

Multas não pagas, IPVA atrasado, dívidas ativas e bloqueios judiciais são algumas das situações que só aparecem quando se faz uma pesquisa detalhada do histórico veicular. Esse tipo de informação não costuma ser apresentada de forma clara durante a negociação e, por isso, pode passar despercebida mesmo em transações feitas por empresas ou revendedoras.

Riscos invisíveis no mercado de usados

A falta de transparência no histórico de um carro usado pode causar prejuízos difíceis de contornar. Há casos em que o novo proprietário só descobre uma restrição após tentar fazer a transferência no Detran. Em outras situações, o problema aparece quando o carro é parado em uma blitz e há registro de furto ou pendência judicial não resolvida.

Também é comum encontrar veículos que já foram leiloados e que, mesmo após reformas, ainda carregam registros que comprometem seu valor de revenda. Em certos estados, esse tipo de informação sequer é exigido no momento da negociação, o que reforça a necessidade de uma verificação prévia.

Empresas enfrentam riscos ainda maiores

Empresas com frotas e transportadoras que compram veículos sem consultar o histórico detalhado podem sofrer impactos operacionais muito desgastantes. Um carro com restrição judicial, por exemplo, pode ser apreendido a qualquer momento. Da mesma forma, um veículo com multa de responsabilidade do antigo dono pode acabar gerando cobranças indevidas, especialmente quando utilizado para atividades comerciais.

Empresas que atuam com transporte urbano ou entregas também precisam se proteger contra fraudes. Há situações em que veículos roubados são revendidos com placas clonadas, dificultando a identificação do problema. Sem a consulta adequada, essas armadilhas podem comprometer a operação e gerar processos judiciais.

Como a consulta veicular funciona

A pesquisa veicular cruza dados de diferentes fontes, como Detran, Denatran, PRF e leiloeiros. As informações disponíveis incluem histórico de propriedade, ocorrências de roubo ou furto, sinistros, participação em leilões e restrições administrativas. O processo é feito de forma online e leva apenas alguns minutos, bastando informar a placa, o número do motor ou o chassi.

Essa verificação permite avaliar com mais segurança se o veículo está apto a ser transferido ou se existem riscos ocultos na negociação. A consulta pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas e atende tanto a quem busca um carro para uso próprio quanto a empresas que precisam renovar sua frota.

Informação como ferramenta de prevenção

Em um cenário onde a desinformação ainda é comum, plataformas como a da Motor Consulta ajudam a tornar o processo de compra mais transparente. A consulta prévia evita prejuízos financeiros, reduz riscos legais e permite negociações mais equilibradas entre compradores e vendedores.

O custo da consulta representa apenas uma pequena fração do valor total da compra, mas tem potencial para evitar perdas bem maiores. As empresas que fazem essa verificação como parte do processo de aquisição conseguem maior previsibilidade e segurança jurídica, o que se reflete diretamente na saúde financeira do negócio.


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DANIEL CORREA RODRIGUES
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