Com 234 milhões de multas de trânsito registradas no Brasil entre janeiro e outubro de 2024, o excesso de velocidade tem sido o principal desafio enfrentado pelas empresas que operam com grandes frotas.
A infração representa 40% do total de autuações, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Isso impacta diretamente transportadoras e operadoras logísticas, que precisam manter a operação fluindo enquanto lidam com penalidades, prazos de contestação e custos adicionais.
Evitar prejuízos financeiros e operacionais causados por essas multas exige mais do que atenção ao volante. Envolve controle de informações, padronização de processos e uso de soluções tecnológicas que ajudem a registrar, acompanhar periodicamente e analisar os dados com agilidade.
Quando bem implementados, esses sistemas reduzem o tempo gasto com burocracias e facilitam a tomada de decisões sobre quais notificações devem ser contestadas.
Multas como avanço de sinal vermelho ou velocidade acima do permitido são comuns nas grandes cidades e em rodovias com fiscalização constante. Só em São Paulo, as infrações geraram mais de R$ 1,6 bilhão em arrecadação para os órgãos de trânsito em 2023.
Em empresas com centenas de condutores, manter o controle desses dados manualmente se torna inviável. O risco de perder prazos ou deixar de recorrer quando possível gera prejuízos que poderiam ser evitados com uma gestão mais estruturada.
Soluções como a da frotacontrol permitem acompanhar em tempo real o histórico de infrações por veículo ou motorista. Isso ajuda a manter os registros organizados, entender o comportamento da equipe nas ruas e aplicar treinamentos direcionados. Além disso, a visualização por datas e tipo de infração contribui para identificar padrões e reduzir a reincidência.
Quando a gestão de multas é feita com base em dados atualizados e acessíveis, as empresas ganham eficiência no planejamento das rotas e na escolha dos condutores para determinados trajetos. Infrações recorrentes aumentam os custos e ainda podem levar à suspensão de carteiras e retenção de veículos, interferindo na continuidade das operações.
Com relatórios automatizados, é possível agir de forma preventiva. O acompanhamento constante das notificações permite ajustes de rota, reavaliação de prazos de entrega e intervenções em tempo hábil. Isso evita que problemas administrativos atrapalhem a produtividade ou a relação com os clientes.
O processo de contestação de uma multa depende do cumprimento rigoroso dos prazos estabelecidos. Cada notificação traz a informação do órgão emissor e do período permitido para apresentação de defesa. Empresas que organizam essas etapas com o apoio de tecnologia reduzem falhas, melhoram a argumentação nos recursos e mantêm o histórico sempre à disposição.
Existem dois caminhos principais para contestar: a defesa prévia, quando há erro na emissão da multa, e o recurso, quando se questiona a penalidade em si. Ter acesso rápido às informações do veículo, documentos do condutor e histórico de infrações agiliza a resposta e aumenta a chance de sucesso na contestação.
O uso de sistemas automatizados de gestão de multas também contribui para a segurança viária, ao permitir que as empresas monitorem com mais precisão os comportamentos de risco. Quando há reincidência de excesso de velocidade em determinada rota ou condutor, é possível intervir com orientações específicas ou replanejar os trajetos.
Além disso, o acompanhamento contínuo permite que os gestores tenham uma visão clara sobre os impactos financeiros dessas infrações e ajam de forma estratégica para reduzi-los. Com a digitalização dos processos, os dados ficam acessíveis, os prazos são controlados e os prejuízos com multas tendem a diminuir de forma consistente.
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DANIEL CORREA RODRIGUES
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