A maternidade frequentemente representa um obstáculo para a inserção e progressão de mulheres no mercado de trabalho, permeada por dificuldades e aprendizados em uma sociedade com resquícios sexistas. Para conciliar carreira e criação dos filhos, muitas mulheres buscam equilibrar suas rotinas em prol de uma melhor qualidade de vida.
A legislação brasileira, por meio da CLT (desde 1943) e da Constituição Federal de 1988, garante a licença-maternidade, atualmente com 120 dias de afastamento. No entanto, pesquisas indicam que o caminho profissional para as mulheres, especialmente as mães, ainda é mais árduo. Um estudo da FGV aponta que 50% das mães perdem seus empregos em até dois anos após a licença-maternidade, situação agravada para mães solo, que possuem uma renda anual 32% inferior a outras mulheres, afirma pesquisa da Diversitera. Além disso, um levantamento da Diversitrack realizado entre junho de 2022 e fevereiro de 2025, revela que mulheres dedicam, em média, 186 horas a mais por ano a afazeres domésticos e cuidados familiares.
Kstack enxerga mães como ativo para o crescimento
Enquanto consultoria tech, a Kstack demonstra um olhar diferenciado, oferecendo flexibilidade e apoio integral às profissionais que já são mães. Os responsáveis pela empresa defendem que, enquanto mãe, a mulher tem muito a oferecer. Lilian Moreira, Account Manager da startup, relata ter encontrado um ambiente que valoriza o bem-estar, permitindo seu crescimento profissional sem abrir mão da maternidade. A flexibilidade proporcionada pela empresa possibilita a ela estar presente na vida do filho em momentos importantes. “A Kstack tem sido um verdadeiro suporte nesse processo. Aqui, encontrei um ambiente que valoriza o bem-estar das pessoas, permitindo-me crescer profissionalmente, sem abrir mão do papel mais importante da minha vida: ser mãe. Essa flexibilidade me possibilita estar presente na vida de meu filho, seja nos horários da escola ou em situações inesperadas”, conta a especialista.
Lucivania Silva, do setor Administrativo/Financeiro da Kstack, compartilha sua experiência de crescimento na empresa enquanto conciliava trabalho, maternidade e estudos. Ela enfatiza o ambiente de apoio e flexibilidade que a permitiu estar presente na vida do filho, sem comprometer seu desempenho profissional e acadêmico, aplicando os conhecimentos adquiridos em sua formação em Recursos Humanos. “Conciliar o trabalho, a maternidade e os estudos não foi fácil, mas a Kstack me proporcionou um ambiente de apoio e flexibilidade, sem comprometer o desempenho profissional e acadêmico”, confessa a colaboradora.
Já a Tech Recruiter, Roberta Nascimento, afirma que a maternidade aguçou sua criatividade para lidar com múltiplas demandas, embora também tenha gerado sobrecarga mental. Ela destaca o modelo de gestão da Kstack como respeitoso, ágil e organizado, com reuniões diárias que promovem autonomia e impactam positivamente seus resultados e sua presença como mãe.“As reuniões diárias de time proporcionam autonomia e liberdade para exercer minha função com responsabilidade e comprometimento. Esse ambiente impacta positivamente nos meus resultados e, principalmente, na mãe que meus filhos encontrarão após o expediente. Admiro a empresa e só tenho a agradecer por poder fazer parte disso”, defende Roberta.
Maternidade e liderança: um destaque na startup Kstack
Na Kstack, a qualidade de vida da profissional que é mãe é uma prioridade, vista como um fator essencial para o desenvolvimento pessoal e profissional, inclusive na liderança. Priscila Oliveira, Head de Cultura e Pessoas da Kstack, defende que, apesar dos desafios de equilibrar carreira e maternidade, aprendeu a priorizar e direcionar seus esforços. Ela compartilha sua experiência ao se separar do pai de sua filha, um período que exigiu adaptação e estratégia para conciliar as demandas da maternidade com a carreira. “Eu tento, todos os dias, ser uma líder que inspira — e não apenas uma gestora que delega. Quero ser alguém para quem as pessoas olhem e sintam confiança, abertura e segurança para crescer. E parte disso está em mostrar o porquê das coisas: porque aquela meta é importante, porque aquele desafio precisa ser assumido. Isso gera mais conexão, propósito e engajamento tanto em casa, quanto no trabalho”, finaliza a gestora, comentando que aprendeu a respeitar o tempo e as particularidades de cada pessoa, um ensinamento da maternidade que a auxilia a liderar com assertividade e acolhimento e reitera dizendo que seu objetivo é ser uma líder inspiradora, que gera confiança e segurança para o crescimento, conectando as metas e desafios com propósito e engajamento.
A startup Kstack valoriza a inclusão de mães em sua equipe, reconhecendo como os desafios e aprendizados da maternidade contribuem para o desenvolvimento da empresa.
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LÍVIA IKEDA MARTINS
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