Centro de São Paulo e Zona Leste unidos pela inclusão com a Secretaria Municipal de Educação de SP e Associação Phorte

Escola Aberta mostra que quando o poder público e a sociedade civil caminham juntos, é possível construir pontes onde antes só havia muros.

MAURíCIO COUTINHO
09/05/2025 20h06 - Atualizado há 6 horas

Centro de São Paulo e Zona Leste unidos pela inclusão com a Secretaria Municipal de Educação de SP e Associação Phorte
Mauricio Coutinho

A região central paulistana sempre colaborando com ações que busquem superar os desafios enfrentados pelas comunidades periféricas de São Paulo, apresenta os dados atualizados de um projeto, que tem se destacado como símbolo de inclusão, cidadania e oportunidade: o “Escola Aberta”, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Educação (SME/SP), em parceria com a Associação Phorte Educacional, localizada no tradicional bairro do Bixiga, que está mudando a rotina e a perspectiva de vida de milhares de moradores da Zona Leste aos fins de semana.

Desde sua implementação, o programa transforma escolas públicas em verdadeiros centros comunitários, oferecendo gratuitamente refeições, atividades culturais, oficinas de capacitação e práticas esportivas. Em números, o impacto é expressivo: mais de 150 mil refeições servidas e quase 10 mil oficinas realizadas, que já envolveram 131.787 participantes entre agosto de 2024 e abril de 2025.



Mas por trás dos números, estão histórias. Como a de vários jovens, que encontraram nas diversas áreas de ensino, desde aulas de inglês ou até no curso básico de informática – oferecidos gratuitamente – um novo caminho, conforme afirma uma das alunas: “Nunca pensei que poderia aprender tanto sem pagar nada. Agora sonho em trabalhar com turismo e ajudar minha família.”

A proposta do Escola Aberta vai além da educação formal. Está estruturada em três pilares — Esportes e Bem-Estar, Saberes e Cultura, e Capacitação Profissional — que, juntos, constroem um espaço de convivência e crescimento integral. “Queremos que cada escola seja um farol de oportunidades na comunidade, promovendo inclusão social e combate à vulnerabilidade”, destaca Fábio Mazzonetto, presidente da Associação Phorte.

A alimentação balanceada, garantida pela Prefeitura de São Paulo, também é um diferencial: café da manhã, almoço e lanche da tarde aos sábados, além de um lanche reforçado aos domingos. “Para muitas crianças, essa é a principal refeição do fim de semana”, revela uma das coordenadoras locais do projeto, reforçando o papel social da ação em territórios marcados pela insegurança alimentar.



Além das crianças e jovens, os idosos também têm vez. Oficinas de artesanato, dança de salão, yoga e rodas de conversa com foco em saúde mental e autoestima fortalecem o senso de pertencimento e a convivência intergeracional.

As atividades acontecem em dez escolas distribuídas por bairros como Cidade Líder, Vila Nova Curuçá, Jardim Planalto e Parque das Flores, abrangendo áreas historicamente carentes de políticas públicas continuadas. A presença ativa da comunidade, segundo os organizadores, reforça a necessidade de expansão do modelo para outras regiões.

O Escola Aberta mostra que quando o poder público e a sociedade civil caminham juntos, é possível construir pontes onde antes só havia muros. E, mais do que isso, provar que educação, cultura e inclusão não têm dia nem hora para acontecer.

Acesse e conheça: www.phorteeducacional.org.br/escolaaberta


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MAURICIO VALLIM COUTINHO
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FONTE: www.coutinhoeventos.com.br
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