Estudantes mato-grossenses conquistam prêmio 'Menina Cientista' com projeto de hortas comunitárias e técnicas de cultivo que promovem autonomia alimentar

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30/04/2025 13h56 - Atualizado há 17 horas

Estudantes mato-grossenses conquistam prêmio Menina Cientista com projeto de hortas comunitárias e técnicas de cultivo que promovem autonomia alimentar
FOTO DIVULGAÇÃO SEDUC MT
Estudantes mato-grossenses conquistam prêmio 'Menina Cientista' com projeto de hortas comunitárias e técnicas de cultivo que promovem autonomia alimentar

Projeto 'Horta Escolar e Vulnerabilidade Alimentar', da Escola Bacharel Ribeiro de Arruda, em Poconé (MT), destaca o protagonismo feminino e conecta ciência, educação e cidadania para combater desigualdades sociais por meio da agricultura comunitária.


A insegurança alimentar é uma questão urgente que exige soluções criativas e inovadoras para combatê-la. Em Mato Grosso, estudantes do Ensino Médio Integral deram um passo importante para enfrentar essa realidade. Por meio do projeto 'Horta Escolar e Vulnerabilidade Alimentar', da escola pública Bacharel Ribeiro de Arruda, em Poconé (MT), as alunas não apenas produziram alimentos saudáveis, mas também empoderaram mulheres, fortaleceram famílias da comunidade local e, de quebra, conquistaram o prêmio 'Menina Cientista'. Uma história que inspira e mostra como a educação pode ser uma ferramenta de transformação em realidades próximas.


Mais do que a produção de alimentos saudáveis, a iniciativa promoveu a troca de conhecimentos entre as alunas e as famílias atendidas, ensinando técnicas de cultivo sustentável e incentivando a autonomia alimentar. Lideradas por cinco estudantes, o projeto orientado pela professora Regina Zanettin dentro do componente curricular Projeto de Corresponsabilidade Social, levou sua influência para fora da escola e impactou positivamente a comunidade de Poconé.


“Ver as estudantes assumirem a liderança em todas as etapas do projeto foi inspirador. Elas mostraram que, com dedicação e colaboração, é possível transformar o conhecimento em uma ferramenta poderosa para gerar impacto social. A criação das hortas e o trabalho junto às famílias não apenas fortaleceram a autonomia alimentar da comunidade, mas também evidenciaram o papel fundamental das mulheres na ciência e na construção de soluções práticas para os desafios do dia a dia,” destaca Denize Vicente, coordenadora pedagógica da escola e responsável pela iniciativa.

Menina Cientista

O reconhecimento das estudantes foi além dos resultados alcançados na comunidade. Durante a Feira de Ciências da UNIVAG - Centro Universitário de Várzea Grande, as alunas Kauany, Ana Laise, Isabelle, Damílis e Jamílis apresentaram o projeto com destaque, o que rendeu à Kawanny Laura Arruda Silva o prêmio “Menina Cientista”. A premiação, que incluiu uma bolsa de estudos para o curso de inglês, reforça o impacto transformador do projeto e a excelência acadêmica das participantes. O título valorizou a capacidade das estudantes de unir teoria e prática para criar soluções inovadoras, mostrando que o protagonismo feminino tem força no campo da ciência.

“Fiquei muito ansiosa no começo, achando que seria um desafio competir com tantos projetos de outras escolas. Mas, com o apoio da minha equipe, conseguimos nos apresentar com confiança e tudo correu muito bem. Quando anunciaram meu nome como aluna destaque, foi uma surpresa enorme, pois eu achava que outra colega seria premiada. Foi um momento de muita emoção e felicidade, especialmente ao receber a bolsa de estudos para cursar inglês. Esse reconhecimento me motivou ainda mais a acreditar no meu potencial e a seguir meus sonhos,” conta Kauany.


Protagonismo e Aprendizado

O modelo de Ensino Médio Integral foi fundamental para viabilizar o projeto, criando um ambiente que une formação acadêmica, desenvolvimento pessoal e impacto social. Ao oferecer uma estrutura que valoriza metodologias ativas e o protagonismo juvenil, a modalidade permite que iniciativas como a "Horta Escolar e Vulnerabilidade Alimentar" floresçam, conectando os estudantes às demandas da comunidade e preparando-os para desafios do futuro de forma integral.

“O Ensino Médio Integral proporciona as condições ideais para que projetos transformadores aconteçam. Ele não apenas amplia a carga horária, mas também incentiva os alunos a colocarem a mão na massa, aplicando o que aprendem na sala de aula em ações práticas que impactam positivamente a sociedade. Esse formato fortalece habilidades socioemocionais, promove autonomia e prepara os jovens para se tornarem protagonistas em qualquer contexto,” destaca a coordenadora.

Sobre o Ensino Médio Integral

O Ensino Médio Integral é uma proposta pedagógica multidimensional, moderna, nacional, pública e gratuita. A partir de um modelo de ensino que se conecta à realidade dos jovens e ao desenvolvimento de suas competências cognitivas e socioemocionais, propõe a formação integral dos estudantes. Trabalha pilares como projeto de vida, aprendizado na prática, tutoria, protagonismo juvenil, acolhimento, orientação de estudos e eletivas, que promovem a formação completa do estudante, junto aos componentes curriculares já previstos na BNCC. Está presente em cerca de 6 mil escolas em todo o país, beneficiando mais de 1 milhão de estudantes.

Informações à imprensa
Instituto Sonho Grande
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VANESSA MIRANDA MENEZES
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