Rio de Janeiro, abril de 2025 – O crescimento da demanda por gás natural no Brasil reforça a importância de soluções técnicas capazes de garantir estabilidade e eficiência em projetos ligados à matriz energética nacional. Em 2024, o consumo diário de gás natural no país chegou a 52,5 milhões de m³, com um aumento de 22,9% no setor elétrico, segundo dados da Abegás.
Esse cenário exige uma infraestrutura cada vez mais preparada. Embora a engenharia submarina seja tradicionalmente associada ao setor de petróleo e gás, o Brasil conta com empresas com expertise consolidada nesse segmento e capacidade para atuar em outras frentes da cadeia energética. Um exemplo disso foi a atuação da Seagems, que, em parceria com a Eneva, conduziu uma operação crítica de manutenção no duto submarino da usina termoelétrica Porto de Sergipe, um dos maiores empreendimentos do país na geração de energia a gás natural.
Manutenção submarina garante retomada de operação da usina
Durante a operação, concluída em dezembro de 2024, foi identificado um vazamento no riser submarino que integra o sistema de abastecimento. A Seagems foi acionada para conduzir uma operação emergencial de substituição do trecho danificado do duto, garantindo a retomada segura e ágil da operação da unidade. A empresa mobilizou embarcações especializadas e equipes técnicas para o reparo, executado com alto grau de precisão e dentro de um prazo reduzido, minimizando os impactos no fornecimento de energia para o sistema nacional.
Do óleo e gás para novas possibilidades técnicas no setor energético
A operação em Sergipe representou uma oportunidade pontual para a Seagems aplicar sua experiência em engenharia submarina — desenvolvida em projetos de alta complexidade no offshore — a um novo cenário da matriz energética. A experiência evidencia o potencial de empresas brasileiras para colaborar com eficiência em diferentes demandas do setor.
"Temos uma bagagem robusta adquirida em anos de atuação no setor de óleo e gás. Isso nos permite oferecer soluções seguras e eficazes também para outras frentes da indústria energética", afirma Marcos Adriano, Superintendente de Projetos Especiais da Seagems.
Impactos diretos da operação
A intervenção realizada pela Seagems foi decisiva para a retomada da operação da usina e trouxe benefícios como:
✔ Restauração rápida da infraestrutura, com redução do tempo de paralisação;
✔ Prevenção de riscos operacionais e reforço da integridade do sistema submarino;
✔ Contribuição para a segurança do fornecimento de energia, em um momento de alta demanda;
✔ Demonstração do potencial técnico da engenharia submarina brasileira para atender diferentes contextos da matriz energética.
Infraestrutura energética em expansão e novas oportunidades técnicas
De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2032), a demanda por gás natural no país deve crescer até 23% nos próximos anos, ampliando a necessidade de modernização e manutenção da infraestrutura existente.
Esse cenário abre espaço para que empresas com qualificação técnica, como a Seagems, colaborem em diferentes frentes do setor energético nacional, sempre que houver sinergia entre demanda, escopo e experiência.
Crescimento da demanda e desafios do setor
Com a elevação no consumo de gás natural, garantir a segurança da infraestrutura tornou-se imprescindível para evitar falhas no abastecimento energético. Além das variações na geração hidrelétrica, políticas de descarbonização têm impulsionado o uso do gás como uma alternativa eficiente em diversos contextos de geração. Para sustentar esse crescimento, serão cada vez mais estratégicos os investimentos em manutenção e modernização das estruturas existentes.
"Cada cenário exige uma solução sob medida, e nosso papel é usar a experiência acumulada para adaptar tecnologias e métodos às necessidades de cada operação. Esse projeto foi uma oportunidade de mostrar como a engenharia submarina nacional pode responder com agilidade e excelência", finaliza Marcos Adriano.
Sobre a Seagems
Especializada em soluções práticas de engenharia submarina, a Seagems oferece respostas inovadoras às demandas offshore da indústria de energia. A empresa conta uma frota de seis navios PLSV e tem escritórios nas cidades do Rio de Janeiro, Rio das Ostras e Viena. A Seagems é 100% brasileira, resultado de uma joint venture entre duas multinacionais de renome: Sapura Energy Behard e Paratus Energy Services Ltd. Atualmente a Seagems tem contratos de longo prazo assegurados para toda a frota a serviço da Petrobras.
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SARAH ANDRADE DA COSTA
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