Tecnologias em nuvem e automação de processos

Conheça 5 vantagens do SaaS para os empreendimentos tecnológicos e seus benefícios

LíVIA IKEDA | PARALELO COMUNICA ASSESSORIA DE IMPRENSA
24/04/2025 12h36 - Atualizado há 2 semanas

Tecnologias em nuvem e automação de processos
Imagem: Bionexo

*Por Ésio Pellissari

O SaaS (Software as a Service) foi uma quebra de paradigma em que empresas grandes e com equipes consideráveis de TI desenvolveram para automatizar seus processos. O SaaS permite contratar soluções em nuvem, através do pagamento mensal de uma assinatura e uso imediato, excluindo a necessidade de investir em infraestrutura, servidor ou licenças complexas.

É um modelo de software que permite que empresas de qualquer porte automatizem fluxos, como: cadastro de clientes, emissão de notas, controle de vendas, cobranças e até mesmo atendimento via chatbot, de forma rápida e escalável. Com o SaaS, e a depender da complexidade dos processos ou soluções para o negócio, customizações serão necessárias, o que pode partir de integrações diversas ou da lógica de negócio mais complexa. Entretanto, nem todo SaaS está pronto para isso, um fato que pedirá estudos mais aprofundados no momento de decidir por esse modelo de software, a exemplo das atualizações automáticas, que são uma vantagem, mas precisam ser bem controladas, pois podem afetar funcionalidades críticas.

Vantagens do SaaS para os empreendimentos tecnológicos

A velocidade e a facilidade de integração com o SaaS são as mais latentes. Nessa lista, pode-se incluir:

  1. Escalabilidade: Ela permite aumentar sua infraestrutura conforme a demanda, mas diferente de quando temos a proximidade do servidor, podemos diminuir a infraestrutura, caso não seja mais necessária;
  2. Acesso imediato: com o acesso imediato, é possível levantar uma solução, um servidor e um firewall, com apenas alguns cliques; com essa vantagem, a empresa não precisará mais encomendar servidores switches e esperá-los chegar, pois a implantação é rápida e o seu uso praticamente imediato;
  3. Modelo financeiro inteligente: Sem CAPEX, com custos previsíveis via assinatura e focado no modelo OPEX, o SaaS proporciona flexibilidade, escalabilidade, redução de custos iniciais e foco no core business;
  4. Integração via APIs: conecta-se com ERPs, CRMs, meios de pagamento, BI e demais funções, por ser uma solução flexível, eficiente e escalável para integrar e automatizar processos em empresas, permitindo a otimização de fluxos de trabalho e o aumento da produtividade;
  5. Atualizações contínuas: as atualizações contínuas permitem que novas funcionalidades cheguem sem precisar parar a operação (quando bem implementadas), o que pode ser reconhecido como “o calcanhar de aquiles”, já que ainda há a comercialização em quantidade da atualização automática como se pudesse alcançar 100% de vantagem, quando na prática pode quebrar integração, mudar fluxo sem aviso, ou gerar parada não planejada.

Invariavelmente, o SaaS é um bom modelo de software que deve ser escolhido com critério. Para empresas de tecnologia, principalmente fintechs ou plataformas que atuam com dados sensíveis, o SaaS precisa estar em conformidade com normas como o PCI DSS, LGPD e oferecer boas práticas de segurança e criptografia. 

Redução de custos oferecida pelo SaaS

O principal benefício do SaaS é a redução de infraestrutura física e de grandes equipes de suporte internas, pois a solução permite à organização parar de adquirir ativos e de ter o trabalho contábil com sua obsolescência; esse modelo de solução também permite que a equipe atue em um formato mais enxuto, uma ação que permitirá a diminuição de custos e o aumento no investimento do próprio SaaS. Além disso:

  • Evita altos custos com licenciamento;
  • Reduz o tempo de implementação de soluções;
  • Diminui o retrabalho com automação de tarefas repetitivas;
  • Facilita upgrades e correções, que já vêm embarcadas no serviço.

Deve-se lembrar que atualizações automáticas não são de graça. Elas fazem parte do serviço contratado, e podem gerar custos diretos ou indiretos. Um bom exemplo disso está na AWS: se a empresa decide utilizar os Kubernetes, que podem ser atualizados manualmente, a própria AWS passa a cobrar o dobro para manter versões antigas (obsoletas). Ou seja, o que parece "conveniência automática" pode virar despesa se a empresa não estiver atenta ao ciclo de atualização, ação passível de monitoramento.

*Ésio Pellissari é Consultor de TI e Consultor de Infraestrutura e Segurança na Kstack.


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LÍVIA IKEDA MARTINS
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FONTE: Divulgação: Kstack
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