São Paulo, abril de 2025 - A forma de uso dos veículos automotores impacta diretamente em sua durabilidade e desempenho. Diferentemente do que se pensa, trajetos curtos e frequentes, como deslocamentos diários em grandes centros urbanos, caracterizam um uso severo do veículo. Isso ocorre porque, com o motor frio, o consumo de combustível aumenta para compensar a baixa temperatura, o que, em um ciclo repetitivo, favorece o acúmulo de resíduos que podem comprometer componentes do motor.
Para orientar os motoristas que apresentam esse perfil de utilização do veículo a NGK, marca da Niterra especializada em sistemas de ignição, destaca algumas medidas para minimizar os impactos dessa forma de condução.
1- Rodar em rodovias periodicamente: Percorrer trechos de cerca de 10 km em velocidade constante, uma ou duas vezes por mês, auxilia na queima de resíduos acumulados. No entanto, se o acúmulo for excessivo, pode ser necessária a desmontagem para uma limpeza mais profunda.
2- Utilizar combustível de qualidade: combustíveis fora do padrão aumentam a formação de depósitos no motor, podendo causar dificuldades na partida a frio, marcha lenta irregular, falhas na aceleração e ruídos ao retomar velocidade em marchas longas.
3- Realizar a manutenção correta: é fundamental respeitar o plano de manutenção recomendado no manual do veículo, considerando a condição de uso severo para quem realiza apenas percursos curtos. Nesses casos, os intervalos de manutenção costumam ser reduzidos pela metade. Em algumas situações, a revisão deve ser feita por tempo de uso, mesmo que a quilometragem ainda esteja baixa.
4- Evitar acelerações bruscas e rotações excessivas: uma condução com padrões irregulares constantes pode elevar ainda mais o consumo e o desgaste dos componentes. O excesso de rotação e aceleração fortes, com o motor ainda frio, fora da sua condição ideal de trabalho, pode acelerar o desgaste prematuro do motor.
Componentes mais afetados
O uso severo relacionado a curtas distâncias favorece a contaminação do óleo lubrificante e das velas de ignição. Em casos extremos, também pode comprometer os sensores de oxigênio e o catalisador. Durante a fase fria do motor, a injeção de uma quantidade maior de combustível intensifica a contaminação do óleo lubrificante, aumentando o fluxo de vapores para o coletor de admissão.
“O resultado é o acúmulo de óleo lubrificante no coletor e a queima desses vapores gera resíduos que comprometem o funcionamento dos sensores de oxigênio e dos catalisadores, reduzindo sua eficiência”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
Quando a substituição de componentes se torna necessária, a Niterra, por meio das marcas NGK e NTK, disponibiliza peças de alta performance para o sistema de ignição, como velas, cabos e bobinas, além de sensores de oxigênio acessíveis ao mercado de reposição automotivo.
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ANNA CARLA JURAZECKI DE MATTOS
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