"13 de Maio" Filme da Comunidade Quilombola dos Arturos resgata a luta e resistência negra no Brasil

Produção propõe reflexão sobre a abolição, exaltando a cultura quilombola e a continuidade da luta do povo negro no Brasil

ÍCARO AMBRóSIO
16/04/2025 11h00 - Atualizado há 3 dias

13 de Maio Filme da Comunidade Quilombola dos Arturos resgata a luta e resistência negra no Brasil
Crédito: Divulgação
 

No dia 15 de abril a Comunidade Quilombola dos Arturos, apresenta ao público seu mais novo projeto audiovisual: o filme "13 de Maio A Abolição da Escravatura no Brasil", com lançamento marcado para às 19h, na própria comunidade. A obra, idealizada e produzida por membros do quilombo, mergulha na história da abolição e valoriza a luta contínua do povo negro por reconhecimento, justiça e igualdade.

Produzido pela Encruza Produções em parceria com a Dicotomia Filmes, o filme revisita o emblemático 13 de maio de 1888, data da assinatura da Lei Áurea, questionando a ideia de liberdade plena e imediata. A narrativa revela como, mesmo após a abolição formal da escravidão, o povo negro e ainda continua enfrentando desigualdades e racismo, além de ser privado de seus direitos. A obra viabilizada pela Lei Paulo Gustavo de Contagem, destaca o Quilombo dos Arturos como símbolo vivo dessa resistência, preservando até hoje as tradições culturais, religiosas e comunitárias.

Com depoimentos, registros de celebrações tradicionais e cenas do cotidiano da comunidade, o filme mistura o passado e o presente, buscando um futuro construído a partir do orgulho dos antepassados e do fortalecimento coletivo.

“Ao exibirmos o nosso filme, os Arturos convida o público a refletir sobre o significado de liberdade e também sobre a importância da preservação cultural e a necessidade de continuar a luta por igualdade e justiça social. 13 de Maio A Abolição da Escravatura no Brasil, é mais do que uma longa-metragem, é uma celebração do legado dos nossos ancestrais,” declara a coordenadora geral do projeto, Gracielly Naiara Silva.

O projeto visual aposta em uma estética marcada por texturas e ilustrações inspiradas na cultura afro-brasileira, com cores que lembram a resistência e espiritualidade do povo negro, fortalecendo ainda mais a narrativa. Tudo isso para expressar mais fielmente o sentimento de pertencimento, luta e conexão. 


 

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ICARO ALISSON ROSA AMBROSIO
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