Quem é o estudante brasileiro que busca os Estados Unidos para estudar e crescer profissionalmente

Os estudantes brasileiros enxergam nos Estados Unidos uma oportunidade de obter uma formação internacional de alto prestígio e impulsionar o currículo

SAMANTHA DI KHALI
16/04/2025 12h20 - Atualizado há 2 dias

Quem é o estudante brasileiro que busca os Estados Unidos para estudar e crescer profissionalmente
Divulgação

O perfil do estudante brasileiro que escolhe os Estados Unidos como destino educacional é amplo e multifacetado, refletindo a diversidade de objetivos, idades, áreas de interesse e trajetórias profissionais. Ainda assim, é possível identificar padrões entre os principais grupos que compõem essa crescente comunidade acadêmica internacional. A maior parte dos estudantes brasileiros nos EUA está na faixa dos 18 aos 35 anos, mas há também adolescentes matriculados no ensino médio (high school) e adultos em programas de pós-graduação.

Muitos optam por realizar o curso superior completo em universidades americanas, enquanto outros participam de programas de intercâmbio acadêmico ou cultural. Além disso, mestrados e doutorados são escolhas frequentes, especialmente em áreas como engenharia, ciências biológicas, negócios e tecnologia.

Outro segmento significativo busca os EUA para aprimorar o inglês por meio de programas de ESL (English as a Second Language), aproveitando a imersão cultural como diferencial. Há também estudantes que ingressam em escolas privadas de ensino médio ou participam de programas de intercâmbio educacional.

Os estudantes brasileiros enxergam nos Estados Unidos uma oportunidade de obter uma formação internacional de alto prestígio e impulsionar o currículo, aperfeiçoar o inglês acadêmico e profissional, ter acesso à pesquisa de ponta e tecnologias avançadas, explorar áreas de estudo pouco desenvolvidas no Brasil, expandir o networking internacional e abrir portas no mercado global de trabalho.

Entre as áreas de maior interesse, destacam-se STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), Negócios e Administração, Comunicação, Mídia e Marketing, Direito Internacional, Psicologia e Ciências Sociais, além de Moda, Design e Artes Visuais — especialmente em centros criativos como Nova York e Los Angeles.

A especialista em educação internacional Alessandra Crisanto ressalta que, à medida que a indústria STEM continua a evoluir, os Estados Unidos permanecem na vanguarda do avanço tecnológico, graças à capacidade de atrair e integrar talentos internacionais. Segundo ela, as políticas proativas do governo americano refletem o compromisso de manter essa posição, promovendo uma força de trabalho diversificada e inovadora.

Grande parte dos estudantes brasileiros no exterior vem de famílias de classe média e alta, com recursos suficientes para custear os estudos e a estadia nos Estados Unidos — um dos requisitos fundamentais para obtenção do visto de estudante (F-1). No entanto, há também diversas oportunidades de bolsas de estudo, como Fulbright, OAS (Organização dos Estados Americanos) e as bolsas diretas oferecidas por universidades americanas. Em anos anteriores, o programa Ciência sem Fronteiras também teve papel relevante na inserção de brasileiros no ensino superior americano.

Estudantes oriundos de grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba ainda são predominantes. Contudo, observa-se um crescimento expressivo na participação de estudantes de outras regiões do Brasil, impulsionado pela maior disseminação de informações, acesso a plataformas digitais e programas de incentivo educacional.

O visto F-1 é o mais comum entre estudantes brasileiros, sendo direcionado a cursos acadêmicos de longo prazo e permitindo que o estudante permaneça legalmente nos Estados Unidos durante a duração do curso, desde que mantenha a carga horária em tempo integral. Já o visto J-1 é utilizado em programas de intercâmbio e pode incluir experiências como treinamento prático ou estágio supervisionado. Apesar de o F-1 ser estritamente voltado para educação, ele oferece opções legais de trabalho, como o CPT (Curricular Practical Training), que permite experiências profissionais relacionadas ao curso enquanto o estudante ainda está matriculado, e o OPT (Optional Practical Training), que permite trabalhar legalmente por até 12 meses após a graduação — ou até 36 meses no caso de cursos nas áreas STEM.

Compreender essas possibilidades desde o início e planejar cuidadosamente a trajetória acadêmica e profissional pode ampliar significativamente as chances de sucesso após a formação, seja no retorno ao Brasil com um diferencial competitivo, seja na construção de uma carreira internacional.

Tenha mais informações pelo Instagram da

Alessandra Crisanto e Study & Work USA 

@studyandworkusa

@alessandracrisanto

 

 


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Samantha di Khali Comunica
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