Reconhecimento facial em estádios: o que muda a partir de junho de 2025

Lei Geral do Esporte entra em vigor a partir dessa data, mas o que muda na vida do torcedor?

THIAGO BAEZ
08/04/2025 17h06 - Atualizado há 1 semana

Reconhecimento facial em estádios: o que muda a partir de junho de 2025
Divulgação
Não é somente grandes contratações que estão movimentando o futebol brasileiro em 2025, afinal, as mudanças vão muito além das quatro linhas. Sim, estamos falando da Lei Geral do Esporte, que obriga estádios com mais de 20 mil lugares a contarem com biometria facial para entrada de torcedores, que entra em vigor agora em junho desse ano.

Biometria Facial: o fim dos bilhetes e senhas tradicionais

A partir de junho, o acesso ao estádio será facilitado pela tecnologia de reconhecimento facial. Esqueça bilhetes em papel, cartões ou qualquer tipo de senha. A biometria facial simplificará a vida do torcedor.

Como funciona?
O processo de reconhecimento facial é intuitivo e passa por duas etapas simples:
  1. Cadastro da biometria facial via celular: rápido e fácil, o cadastro pode ser feito por qualquer celular com câmera frontal e leva menos de 10 segundos.
  2. Reconhecimento imediato: a identificação do torcedor ocorre em questão de segundos, garantindo um acesso ágil e seguro.

O que muda na vida do torcedor brasileiro?
O impacto da Lei Geral do Esporte no cotidiano do torcedor brasileiro será significativo, trazendo mudanças tanto na segurança quanto na comodidade ao frequentar os estádios.
  1. Agilidade e conforto no acesso: 40% dos acessos nas partidas acontecem 30 minutos antes de um jogo. Com o reconhecimento facial, o processo de entrada se torna muito mais rápido. Para o torcedor, isso significa menos tempo nas filas e mais tempo aproveitando a experiência do jogo.  Ao invés de apresentar ingressos impressos, documentos e passar por verificações demoradas, o sistema automaticamente reconhece o rosto do torcedor em poucos segundos, garantindo um acesso quase instantâneo ao estádio. “No nosso caso, os torcedores conseguem adentrar o estádio em até dois segundos. Nosso sistema é três vezes mais rápido que os métodos tradicionais, gerando 25 acessos por minutos. Além disso, eliminamos também toneladas de emissão de C02, além de reduzir toneladas de resíduos plásticos”, pontua Ricardo Cadar, CEO e Fundador da Bepass. A empresa foi a pioneira e se consolidou como o principal player desse mercado atendendo os principais palcos do Brasil: Allianz Parque, Arena das Dunas, Arena do Grêmio, Arena Fonte Nova, Maracanã, Nilton Santos e Vila Belmiro, tendo realizado mais de 5 milhões de acessos em mais de 200 partidas realizadas.
  2. Segurança reforçada: a nova lei é uma resposta direta ao aumento das preocupações com a segurança nos grandes eventos esportivos. A tecnologia de reconhecimento facial possibilita a identificação de indivíduos com pendências judiciais ou processadas pela Justiça. Com isso, o torcedor poderá se sentir mais protegido dentro do estádio, com menor risco de episódios de violência ou práticas ilegais. O uso da tecnologia com o programa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), em parceria com o Palmeiras, por exemplo, resultou na prisão de 200 pessoas em partidas disputadas no local.
  3. Combate ao cambismo e a falsificação: outro impacto importante para o torcedor é a redução do cambismo e da venda de ingressos falsificados. O reconhecimento facial permite um controle específico de quem realmente possui os ingressos, já que o acesso será autorizado apenas com a identificação facial. Isso significa mais transparência e menos prejuízos para o torcedor, que poderá confiar que seu ingresso lhe garante entrada segura e exclusiva.
  4. Melhoria da experiência geral no evento: A implementação dessa tecnologia torna o estádio mais seguro, organizado e com menos filas, proporcionando uma experiência mais agradável para o público. Eventos esportivos, que muitas vezes podem ser uma fonte de tensão, passam a ser vivenciados de forma mais tranquila, com o foco total no jogo e na diversão.
Um futuro mais conectado e seguro
Com o reconhecimento facial, o Brasil adentra uma nova fase na gestão de eventos esportivos, unindo tecnologia e entretenimento para oferecer ao torcedor uma experiência inovadora.
“Para 2025 meta é ampliar a expansão nacional com times da séria A, B e C, além de iniciar nossa internacionalização para México, Estados Unidos e Europa”, finaliza Cadar. 

Informações sobre a empresa: 
https://bepass.com.br/



 

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THIAGO ENRIQUE BARRETO BAEZ
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