Sinalização de segurança volta aos holofotes em 2025 após aumento de fiscalizações e acidentes evitáveis

A Falta de Sinalização de Emergência Pode Custar Vidas e Multas Altíssimas

Agência Web Marketing
04/04/2025 16h55 - Atualizado há 17 horas

Sinalização de segurança volta aos holofotes em 2025 após aumento de fiscalizações e acidentes evitáveis
canva

Em 2025, a sinalização de emergência ganhou destaque no cenário empresarial brasileiro após um aumento expressivo nas fiscalizações e notificações por parte de órgãos de segurança do trabalho. Segundo dados recentes do Ministério do Trabalho e Emprego, houve um crescimento de 42% nas autuações a empresas que não cumprem as normas mínimas de sinalização de rotas de fuga e saídas de emergência, em comparação ao mesmo período de 2024.

A Norma Regulamentadora NR-23, que trata da proteção contra incêndios, e a NBR 13434, que trata especificamente da sinalização de emergência, continuam em vigor e exigem das empresas a instalação adequada de placas fotoluminescentes, bem visíveis e posicionadas estrategicamente. Ainda assim, muitos estabelecimentos seguem ignorando as diretrizes, o que pode resultar não só em multas, mas também em tragédias.

“Não basta apenas cumprir a norma por obrigação. A sinalização bem planejada salva vidas e protege patrimônios. O ideal é pensar na comunicação visual como uma ferramenta de orientação eficaz em momentos críticos”, afirma Edson Lorenzetti, CEO da empresa de comunicação visual Forthlux. Segundo ele, um dos erros mais comuns é instalar placas em locais de pouca visibilidade ou que não resistem a quedas de energia, o que compromete completamente sua função.

Além da obrigatoriedade legal, o tema ganhou força após um incêndio ocorrido em fevereiro de 2025, em um galpão industrial em São Paulo. No local, cerca de 80 funcionários estavam presentes no momento do incidente. A evacuação foi dificultada pela ausência de sinalização visual adequada, e seis pessoas precisaram de atendimento médico por inalação de fumaça. O Corpo de Bombeiros classificou o episódio como “uma tragédia que poderia ter sido evitada”.

A tecnologia também tem contribuído para a modernização da sinalização de segurança. Hoje, muitas empresas estão investindo em placas com sensores de movimento, sinalização com QR Code para planos de evacuação digitalizados e materiais com alta durabilidade, especialmente desenvolvidos para ambientes industriais e de baixa iluminação. O uso de materiais fotoluminescentes permanece como padrão recomendado.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as empresas são responsáveis por manter as placas de sinalização sempre visíveis e em bom estado de conservação. A negligência pode configurar infração grave, com multas que variam entre R$ 2.000 e R$ 50.000, a depender do porte da empresa e do risco envolvido.

Com a intensificação das fiscalizações e a ampliação dos debates sobre segurança no trabalho, empresas de médio e grande porte têm buscado soluções personalizadas junto a especialistas em comunicação visual. A demanda por consultorias cresceu 28% no primeiro trimestre de 2025, conforme levantamento da Federação Nacional das Indústrias (FIESP).

A sinalização de emergência não deve ser vista apenas como um item obrigatório, mas como um investimento estratégico em segurança e prevenção. Em um cenário onde imprevistos podem ocorrer a qualquer momento, garantir que todos saibam exatamente como agir e para onde ir é uma das decisões mais responsáveis que uma empresa pode tomar.


Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARCOS MOREIRA CANGUSSU
[email protected]


FONTE: https://forthlux.com.br/
Notícias Relacionadas »