Empreendedorismo social está em ascensão no Brasil
O mentor empresarial e CEO do grupo Vitae Brasil, Luis Namura, fala sobre os desafios e oportunidades para se destacar nesse mercado.
PATRíCIA LIMA
28/03/2025 15h51 - Atualizado há 1 dia
Divulgação
O empreendedorismo social tem crescido no Brasil, impulsionado pela busca por soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais. No entanto, abrir e manter um negócio social no país envolve desafios e oportunidades que precisam ser considerados. Nessa modalidade de negócios a geração de renda ocorre por meio de modelos sustentáveis que, ao mesmo tempo que geram impacto social, beneficiam comunidades vulneráveis e criam opções financeiras rentáveis. Algumas das mais comuns são a economia circular e reciclagem, turismo de impacto, educação e capacitação profissional, agricultura sustentável e comércio justo, energia renovável e acessível, tecnologia para inclusão, saúde comunitária a baixo custo, aplicativos e plataformas de impacto, produção de artesanato e moda sustentável. No Brasil, ainda não existe uma estatística de órgãos oficiais sobre a quantidade de empresas sociais em funcionamento, mas estima-se que a região Sudeste concentra 58% das sedes de negócios sociais e ambientais, seguida pelo Sul com 14% e o Nordeste com 12%. Erroneamente, muitas pessoas ainda confundem o escopo do trabalho de uma ONG com o de uma empresa social. A empresa social: - É um modelo de negócios que integra missões sociais às suas operações;
- É autossustentável e pode gerar lucro;
- Pode receber doações de terceiros, mas não depende delas para sobreviver e crescer;
- Desenvolve um produto ou serviço que gera renda e beneficia a sociedade;
- Tem seu sucesso medido não apenas por indicadores financeiros, mas também pelo impacto social positivo gerado.
Um dos projetos de empreendedorismo social mais conhecidos no Brasil é o Banco Palmas, um banco comunitário criado em 1998 na periferia de Fortaleza (CE). Ele foi criado para promover o desenvolvimento econômico e social em comunidades de baixa renda, oferecendo acesso a microcrédito, serviços bancários e uma moeda social própria (palmas), que fortalece o comércio local. Para Luis Namura, mentor empresarial e CEO do grupo Vitae Brasil, quem idealiza um negócio nesse segmento precisa ter muita cautela: “Ainda existem muitas dificuldades de acesso a investimentos e financiamentos, além da falta de uma regulamentação específica, o que pode gerar incertezas a respeito da tributação, dificuldade de escalar o impacto, sensibilização do mercado e mudança de mentalidade”, pondera. Por outro lado, Namura acredita que existe espaço para o empreendedorismo social crescer no cenário econômico atual: “Com o aumento da preocupação com sustentabilidade, impacto social e governança corporativa (ESG), há um ambiente favorável para o desenvolvimento desse tipo de negócio. Além disso, governos, investidores e consumidores estão cada vez mais interessados em apoiar empresas que busquem soluções para problemas sociais e ambientais. Com planejamento, inovação e parcerias estratégicas, é possível transformar desafios em soluções sustentáveis e gerar impacto positivo na sociedade”, conclui o especialista. Empresa do grupo Vitae Brasil é um case de sucesso Antes mesmo desse modelo de empresa se consolidar no Brasil, há mais de 20 anos, a Solum Ambiental já desenvolvia e aperfeiçoava soluções inovadoras para gerar um impacto positivo no meio ambiente de forma econômica e sustentável. A companhia acredita no poder da excelência no tratamento de resíduos para transformar o planeta Terra e construir um futuro melhor para as próximas gerações. O trabalho consiste na valorização dos resíduos do planeta, transformando-os em subprodutos úteis por meio de um tratamento transparente, especializado e rastreável. O carro-chefe da empresa é o Vorax DuoTherm, equipamento que, em tempo recorde de nove meses, conseguiu o importante título de “Primeira Patente Verde do Brasil”, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e reconhecida em mais de 30 países, além de outras premiações nacionais e internacionais, como o IV Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação na categoria Cidades do Futuro. Sobre Luis Namura: Luis Namura, CEO do grupo Vitae Brasil, holding com 1200 funcionários em 5 verticais: Educação, Saúde, Meio Ambiente & Energia, Marketplace e Startups, é formado em Engenharia Eletrônica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), uma das mais prestigiadas escolas de engenharia do país, especialista em Marketing e Administração de empresas, com MBA em franchising pela Louisiana State University, MBA em Vendas, Marketing e Geração de Valor pelo Grupo Primo e MBA Macroeconomia & Portfólio Management pelo Grupo Primo (cursando). Atuou como professor de escolas técnicas e do curso pré-universitário Objetivo durante o período de faculdade e, posteriormente, como engenheiro de sistemas na Kodak do Brasil. Possui também Licença PCH (piloto comercial de helicóptero). Em 2020, lançou seu primeiro livro “Yes, You Can! – Como fazer a sua empresa decolar” com o objetivo de que seja um guia para aqueles que querem começar ou melhorar a performance de seus negócios. Além disso, 100% do lucro líquido do livro é destinado a duas instituições de caridade do Vale do Paraíba, a JAM – Jacareí Ampara Menores e o Instituto Semear. Na atividade empresarial, conquistou, durante sete anos consecutivos, o prêmio de melhor franqueador regional do mundo entre os pares da Futurekids Inc., o que lhe valeu um convite para assumir o cargo de CEO mundial da corporação sediada em Los Angeles – USA. Sua veia de empreendedor em série o levou a fundar 15 empresas e implantar mais de 300 negócios ao longo de sua carreira, onde chegou a faturar US$1 milhão em uma única tarde e mais de US$ 1 bilhão em vendas totais. Durante sua jornada, foi reconhecido com a Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da cidade de São Paulo, teve a primeira Patente Verde do Brasil, Menção Honrosa de Mérito Ambiental da FIESP e o prêmio Cidades do Futuro no IV Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação para o equipamento VORAX, de sua empresa Solum Ambiental. Na vertical educacional, sua empresa Planneta Educação recebeu o título Top 5 melhores do Brasil em Qualidade de Vida no trabalho pelo PNQV – Prêmio Nacional de Qualidade de Vida, Top 100 empresas do país que mais contribuem para o desenvolvimento dos estudantes brasileiros pelo “Prêmio CIEE Melhores Programas de Estágio”, Parceiro do Ano – Região da América Latina e Caribe (Latin America and Caribbean Regional Partner of the Year) na categoria Setor Público pela Microsoft, Top 50 melhores empresas para estagiar em todo estado de São Paulo e também foi reconhecida pelo United Nations Development Business, órgão responsável por fomentar e divulgar projetos financiados pela ONU, Banco Mundial, BID, BIRD, entre outros. Hoje, divide seu tempo como mentor das empresas que preside, conselheiro de startups e palestrante no Brasil e nos Estados Unidos. Tem sido convidado por entidades empresariais como FIESP, além de Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e faculdades como a Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) para proferir palestras com foco em administração, marketing, empreendedorismo, franchising, educação, tecnologia, inovação e cogeração de energia em cursos de graduação e pós-graduação. No ano passado esteve no painel de discussão "Boosting investment in local social infrastructure" do Brazil Summit, promovido pelo Financial Times, em Nova York. Além disso, possui um podcast sobre empreendedorismo chamado Cérebro do Namura e criou um infoproduto, onde ensina tudo o que aprendeu nessas 3 décadas no mercado em um método único para que mais pessoas possam alcançar o sucesso que alcançou. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. 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MARCOS ROBERTO DE SIQUEIRA LIMA
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