No Dia do Acupunturista, celebrado em 23 de março, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo ressaltou a relevância da acupuntura no tratamento da dor e na promoção da qualidade de vida. A prática, originária da medicina tradicional chinesa, integra a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPICS) e está presente na rede municipal há 24 anos.
Atualmente, a acupuntura é oferecida em seis Centros de Referências em Práticas Integrativas (CRPICS), seis Centros de Referência em Dor Crônica (CRDor), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nos hospitais municipais de Vila Nova Cachoeirinha e do Servidor Público Municipal (HSPM). Apenas em 2024, foram registradas 90.935 sessões de acupuntura, além de milhares de atendimentos com auriculoterapia e práticas corporais chinesas.
Rodrigo Scabello, médico acupunturista da rede municipal há 10 anos, destaca o impacto positivo da técnica, especialmente no alívio da dor crônica e no tratamento de condições como enxaqueca, fibromialgia, estresse e insônia. Ele atua no CRPICS Sé, unidade que realiza cerca de 18 mil atendimentos anuais, com maior demanda entre mulheres acima dos 60 anos.
A formação de profissionais também é um pilar do serviço público. O HSPM oferece cursos de especialização desde a década de 1990, e a Escola Municipal de Saúde mantém um programa de residência em Práticas Integrativas e Complementares. Scabello, que foi preceptor por seis anos, reforça que a acupuntura no SUS é um avanço no atendimento humanizado e na ampliação das opções terapêuticas para a população.
