Toninho Rossi, um dos precursores do forró de teclados ao lado de Frank Aguiar, é um exemplo vivo de como a paixão pela música pode se transformar em uma carreira de sucesso e empreendedorismo. Sua história, que começou com um simples pedido de violão à mãe durante a adolescência, é marcada por desafios, perseverança e uma constante busca pela autenticidade.
Nascido no Ceará, Toninho aprendeu a tocar violão sozinho, aprendendo músicas de Roberto Carlos de ouvido. Essa habilidade autodidata foi o primeiro passo de uma jornada que o levaria a São Paulo, onde reside há 33 anos.
Ao chegar à capital paulista, Toninho enfrentou o preconceito direcionado aos nordestinos na época: “Apesar de ouvir que as pessoas não gostariam de mim por ser nordestino, estava determinado a conquistar meu espaço”, recorda.
Com oito CDs gravados, incluindo um pela renomada gravadora SomZoom, de Fortaleza, Toninho deixou sua marca no cenário do forró. Seu talento o levou a programas de TV de grande audiência, como o do Raul Gil, onde dividiu o palco com nomes como Chrystian e Ralf, Amado Batista e Frank Aguiar.
Do palco ao estúdio: Desafios do empreendedorismo
Em 2005, enfrentando desafios pessoais e financeiros, Toninho decidiu abrir seu próprio estúdio musical em São Paulo. "Sem entender nada de técnica de gravação, me aventurei e abri meu estúdio", relembra.
O estúdio tornou-se um celeiro de talentos e ele chegou a produzir um CD para a dupla Simone e Simaria. Embora o projeto não tenha sido finalizado devido ao sucesso repentino da dupla em Fortaleza, com contrato em gravadora, essa experiência solidificou a reputação de Toninho como produtor.
Para ele, o maior desafio foi criar seis filhos vivendo com a instabilidade da carreira musical. “Apesar disso, a música sempre foi minha paixão e meu sustento. Mesmo nos momentos mais difíceis, nunca deixei de acreditar e de mostrar aos meus filhos que é possível viver dos nossos sonhos, desde que estejamos dispostos a trabalhar duro e nos reinventar constantemente. Sempre os incentivei a seguirem seus próprios caminhos, sem impor profissões”, comenta.
Essa mesma filosofia ele aplica ao aconselhar novos empreendedores:
"Se pergunte se é isso mesmo o que você quer. Se for o seu desejo, esteja disposto a aprender e a ser autoral, se diferenciar da concorrência. Além disso, é muito importante buscar algum tipo de apoio, inclusive financeiro. No Brasil, nós, microempreendedores, enfrentamos grandes desafios para obter crédito. Por isso, é importante buscar soluções focadas neste público”.
Em sua empreitada, Rossi, contou com a parceria da Zippi, uma fintech que oferece capital de giro semanal para microempreendedores por meio do Pix.
Essa solução permitiu que ele navegasse com mais segurança pelos altos e baixos típicos do setor musical e do empreendedorismo. O acesso rápido e descomplicado ao capital de giro possibilitou que ele investisse em equipamentos de última geração para seu estúdio e mantivesse um fluxo de caixa saudável durante períodos de menor demanda.
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GABRIELA APARECIDA DOS SANTOS
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