A melhor tecnologia
Emergência Climática
Renato Nalini
21/02/2025 14h59 - Atualizado há 2 meses
Domínio Público
A descarbonização do planeta é uma urgência comprovada pela ciência e perseguida por todas as pessoas que não perderam a lucidez, nem a racionalidade. Há projetos fabulosos, que vão desde a fabricação de hidrogênio, de todas as cores, até o enterramento do gás carbônico alguns quilômetros sob a superfície da terra. Mas há uma tecnologia muito barata, muito comprovada, que tem funcionado há milhares de anos. E o Brasil é o país em que ela dá certo, pois tem todas as condições de pleno êxito. Qual é essa tecnologia? Chama-se plantio de árvores. Ou arborização. As árvores são as melhores amigas vegetais da humanidade. Produzem um serviço ecossistêmico de fotossíntese, purificam o ar; sequestram o venenoso gás carbônico; fornecem sombra; garantem uma temperatura de cinco a dez graus Celsius inferior àquela registrada em lugares sem elas. Além disso, constituem refúgio para a fauna, estão em terreno drenante, que permite a infiltração de água nos lençóis freáticos. Tudo o que é de bom é produzido pela árvore, nem sempre venerada pela população quanto deveria sê-lo. Por isso, o convite de São Paulo para este 2025 que é o ano da COP30, é o de que cada cidadão tente plantar ao menos uma árvore no território paulistano. Se dez por cento dos residentes na capital o fizessem, nós tornaríamos São Paulo a cidade mais verde e mais resiliente de todo o planeta. Não é um convite tentador para quem adora esta pauliceia desvairada, mas encantadora? Então entre nessa campanha. Existem mudas disponíveis nos viveiros da Prefeitura de São Paulo. Basta procurar no site da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Vamos tornar nossa cidade mais verde, mais resiliente, mais humana e mais acolhedora. *José Renato Nalini é Reitor da UNIREGISTRAL, docente da Pós-graduação da UNINOVE e Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
LUCIANA FELDMAN
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