A barragem da Penha, em São Paulo, foi crucial para evitar o transbordamento do rio Tietê após intensas chuvas. Com seis comportas operando, a estrutura controla o nível do rio e reduz os riscos de alagamentos. O diretor da SP Águas destacou que a barragem permite a regulação da vazão sem interromper o fluxo natural do rio. Em fevereiro, São Paulo recebeu 161 mm de chuva, afetando principalmente bairros elevados que não tiveram impacto direto da barragem.
A barragem da Penha, na zona leste de São Paulo, foi fundamental para evitar o transbordamento do rio Tietê após as fortes chuvas do último fim de semana. Com seis comportas operando, a estrutura controla o nível do rio e reduz riscos de alagamentos na capital e na Grande São Paulo. Quando o nível do Tietê sobe, as comportas são fechadas para reter parte do volume de água, seguindo normas operacionais.
O diretor da SP Águas, Nelson Lima, explica que a barragem regula a vazão do rio sem impedir seu fluxo natural. O controle é essencial para evitar um efeito cascata que afetaria afluentes e ampliaria os danos na região. Além disso, o Parque Ecológico do Tietê atua como área de contenção, evitando que a várzea do rio seja ocupada por construções sujeitas a inundações.
Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), São Paulo já recebeu 161 mm de chuva em fevereiro, 65% do total esperado para o mês. Bairros como Jardim Pantanal e Jardim Helena foram os mais afetados, mas, por estarem acima da cota da barragem, não sofreram impacto direto de seu funcionamento.