Cinco adolescentes da Fundação CASA São Bernardo I realizaram, no dia 29 de janeiro, uma visita guiada ao Museu da Imigração, em São Paulo. Acompanhados por servidores, os jovens em cumprimento de medida socioeducativa conheceram a trajetória dos imigrantes que chegaram ao Brasil e entenderam como esse fluxo populacional contribuiu para a formação da identidade do país.
Além da exposição permanente do museu, os adolescentes também visitaram a mostra temporária "Mova-se! Clima e Desmatamento", promovida em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU). A exposição aborda como fatores ambientais influenciam deslocamentos populacionais ao redor do mundo, destacando o papel da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás no acolhimento de grupos afetados por eventos climáticos históricos, como a grande seca no Nordeste e enchentes em São Paulo.
O adolescente Vinícius (nome fictício), um dos participantes da visita, destacou o impacto da experiência. "Foi muito legal conhecer a história das imigrações e aprender sobre tantas culturas diferentes. A gente entende melhor como o Brasil é formado por várias realidades e como isso faz parte da nossa identidade", disse.
Para o coordenador pedagógico do CASA São Bernardo I, Luis Carlos Benigno, a visita foi uma oportunidade valiosa para os jovens ampliarem sua visão de mundo. "Eles puderam compreender melhor o impacto das migrações na construção da sociedade brasileira e refletir sobre as transformações ambientais que continuam influenciando deslocamentos humanos", destacou.
A presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, ressaltou a importância de atividades culturais no processo socioeducativo. "A cultura e a educação são ferramentas fundamentais para ampliar horizontes e fortalecer a ressocialização dos adolescentes. O contato com histórias reais de superação e diversidade contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e preparados para o futuro", afirmou.
Sobre a Fundação CASA A Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), vinculada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, aplica medidas socioeducativas conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE). Atendendo jovens de 12 a 21 anos incompletos em São Paulo, a Fundação executa medidas de privação de liberdade e semiliberdade, determinadas pelo Poder Judiciário, com base no ato infracional e na idade dos adolescentes, garantindo os direitos previstos em lei, pautando-se na humanização, e contribuindo para o retorno do adolescente ao convívio social.
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