3 tendências para intralogística em 2025

ISABELA LOPES
28/01/2025 11h25 - Atualizado há 1 dia
3 tendências para intralogística em 2025
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A intralogística, a parte responsável pela organização e movimentação eficiente de materiais dentro de armazéns e centros de distribuição, está em constante transformação. Em 2025, o setor será fortemente impactado por soluções inovadoras para impulsionar a eficiência, a produtividade e a sustentabilidade nas operações. Considerando este novo cenário, o CEO da Softrack, Menotti Franceschini, destaca as principais tendências que irão moldar a área este ano.   
 
1.      Inovação e Novas tecnologias
A inovação para melhorar processos com escala e segurança é o grande destaque. Novas tecnologias e/ou casos de uso (quando se aplica uma tecnologia para resolver um problema real), como Inteligência Artificial (IA), Internet das coisas (IoT) e Blockchain, estão remodelando as operações de intralogística. Inclusive, a convergência da IA com a IoT, conhecida como AIoT (Artificial Inteliggence + IoT) permite a automação inteligente de tarefas, otimização de rotas e gestão precisa de estoques.
 
2.      ESG
A busca por operações mais sustentáveis e seguras é uma prioridade. Segundo a última pesquisa do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, máquinas e equipamentos são os principais causadores de acidentes de trabalho no Brasil. Somente este grupo corresponde a 734.786 ocorrências no período de 2012 e 2021 – uma média de 200 acidentes por dia. A adoção de processos, treinamentos e, principalmente, novas tecnologias é a solução para ajudar nesse grande desafio.
 
3.      Eficiência operacional
Com o crescimento do e-commerce e a demanda por entregas cada vez mais rápidas, a otimização de processos é fundamental. A intralogística precisa ser ágil e eficiente para garantir a fluidez da cadeia de suprimentos.  
 
Desafios no mercado
 
Franceschini aponta que o principal desafio no mercado é conseguir mostrar o ganho de cada solução para casos de uso reais e, principalmente, sair do ciclo de projetos de 6 a 12 meses para depois começar a trazer esses ganhos. "As empresas estão buscando soluções com alto retorno real do investimento (ROI), com implementação ágil e resultados em poucas semanas", afirma. Outro obstáculo é a baixa adesão a tecnologias, como a telemetria na gestão de frotas. "No Brasil, apenas 8% das empilhadeiras, por exemplo, utilizam algum tipo de tecnologia de telemetria, enquanto nos EUA esse número ultrapassa 60%", compara o CEO.
 
Tecnologia própria Softrack
 
Um modelo de sistema de telemetria próprio, de software e hardware, composto por soluções que utilizam tecnologias de ponta e um painel eletrônico instalado diretamente no equipamento para a movimentação interna de materiais, é o da Softrack. O sistema captura os dados da máquina e fornece, de forma clara e objetiva, as mais diversas informações a respeito da frota, através de algoritmos em cima dos dados coletados, auxiliando o cliente a otimizar sua parte de custos logísticos, já que com a tecnologia, ele pode obter de 20 a 40% de redução nos custos de manutenção dos equipamentos, e ganhos de performance na frota entre 20 a 25%. Já no quesito segurança, a solução reduz em até 98% a probabilidade de acidentes”, finaliza.

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Isabela Brito Lopes
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