Passagens aéreas de última hora podem assustar até os viajantes mais experientes. Segundo Gustavo Leão, influenciador no perfil @gunaspraias e proprietário da agência de viagens @gl.viagens, trajetos simples como uma ponte aérea São Paulo-Rio podem chegar a R$ 3.000 em cima da hora. “Já vi voos domésticos custando até R$ 5.000 ou R$ 6.000, valores que dariam para comprar uma ida e volta para a Europa,” comenta ele.
Para quem enfrenta viagens inesperadas, seja por compromissos de negócios ou emergências familiares, Gustavo traz dicas práticas que podem gerar economias.
Mesmo para quem não acumula milhas regularmente, Gustavo Leão destaca que os programas de fidelidade podem ser ferramentas valiosas para economizar em passagens aéreas, especialmente de última hora. “Se você acha milhas complicadas, vai continuar pagando mais caro,” brinca ele, reforçando que, com um pouco de conhecimento, é possível aproveitar descontos significativos. Ele sugere as seguintes estratégias:
Casos de força maior, como doenças terminais ou falecimento de parentes, podem permitir reembolsos significativos. Na Gol, por exemplo, é possível solicitar o reembolso de até 80% do valor pago, e na Latam pode chegar a 30% mediante comprovação. “Pode ser uma ajuda importante para quem enfrenta emergências,” explica Gustavo.
“Skiplagging” é uma técnica para aproveitar voos mais baratos com conexões, desembarcando no meio do itinerário. "Você compra um bilhete com destino final diferente, mas desce no ponto de conexão," explica Gustavo. Ele alerta, porém, para os riscos dessa prática:
O “skiplagging”, ou técnica de "passagem oculta", envolve a compra de um bilhete aéreo com escala no destino desejado, mas utilizando apenas o primeiro trecho do voo. Apesar de ser uma estratégia para economizar, ela é altamente controversa, especialmente nos Estados Unidos, onde as companhias aéreas veementemente condenam essa prática, considerando-a uma violação dos termos de uso.
Ainda assim, muitos processos judiciais relacionados ao “skiplagging” têm dado ganho de causa aos passageiros, pois os tribunais frequentemente avaliam que os contratos das companhias não especificam claramente a proibição dessa prática para o consumidor comum. No entanto, é crucial entender os riscos envolvidos: as empresas podem cancelar milhas acumuladas, banir o passageiro de seus programas de fidelidade ou, em alguns casos, aplicar penalidades financeiras.
Por isso, ao considerar essa estratégia, é fundamental ponderar os benefícios frente às possíveis consequências, especialmente em voos internacionais ou de companhias rigorosas em suas políticas de bilhetes.
Embora viagens inesperadas sejam inevitáveis, Gustavo Leão acredita que conhecimento e planejamento, mesmo em curto prazo, podem fazer uma grande diferença no bolso. "Com as ferramentas certas, você pode transformar uma situação estressante em algo financeiramente viável," finaliza ele.
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MARIA JULIA HENRIQUES NASCIMENTO
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