02/01/2025 às 09h19min - Atualizada em 02/01/2025 às 16h11min

O que é microlearning e como as empresas podem se beneficiar da tendência?

Empresas e colaboradores aprendem juntos!

KAKOI COMUNICAÇÃO
Divulgação

Vídeos curtos em redes sociais passaram a ser a principal fonte de informação para os jovens, como mostra a pesquisa de um relatório anual do Instituto Reuters. Dois terços dos entrevistados assistem, pelo menos, um vídeo curto sobre um tema informativo toda semana, principalmente no TikTok. Essa tendência acompanha outro estudo, o Global Microlearning System Market, do Market.biz, que crava: o mercado de conteúdos rápidos para aprendizagem, ou microlearning, faz parte da formação dos jovens há muito tempo.

Este novo modelo de ensinar já estava presente em instituições de ensino e universidades e agora começa a chegar nas empresas para entregar conteúdos sobre aprimorar alguma técnica, tirar dúvidas sobre ferramentas online e até desenvolver novos talentos.

“Esse movimento começou na época da pandemia, quando universidades, escolas e as próprias empresas adotaram o formato remoto para não pararem suas atividades. O EAD foi um excelente laboratório que criou maneiras de consumir conteúdos rapidamente”, explica a Gerente de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, Karina Pelanda.

Na prática, microlearning é todo conteúdo curto ou separado em partes, capaz de entregar alguma informação sem atrapalhar o fluxo de trabalho. Um curso no TikTok ou YouTube pode ter a mesma duração que um vídeo musical, com a vantagem de ser mais amigável para a nova geração:

“São pessoas acostumadas a assistir tutoriais para aprender qualquer coisa, diferente de uma videoaula de uma hora ou longos arquivos em PDF. Uma indústria que deseja treinar seus colaboradores pode criar pequenos conteúdos ao invés de passar todo conteúdo em um vídeo longo, separando por conteúdos ou competências para facilitar o aprendizado.”

Entrega mais com menos tempo
Se uma empresa adota o mesmo princípio de vídeos curtos do TikTok, por exemplo, para treinamentos, o resultado, segundo a pesquisa é muito mais rápido.

Os vídeos com conteúdos curtos, fáceis de serem consumidos, e que podem ser técnicos, estão começando a substituir o consumo de redes sociais. Se antes o foco principal eram vídeos de humor ou fofocas, agora a geração busca informação com formação rápida:

“Usar microlearning para dividir treinamentos mais longos ou avisar sobre mudanças internas repassa a mensagem no formato que as novas gerações estão acostumadas a consumir. E detalhe: este material pode ser editado ou retrabalhado, conforme o momento e a necessidade. A GenZ já está acostumada com o conteúdo em celular, então, é preciso que as empresas se adaptem” completa Karina.


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AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
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