Rita Lee: 3001 resgata as raízes roqueiras da artista e se torna uma marca em sua carreira

O início dos anos 2000 foram marcantes para Rita Lee e prova disso está no disco "3001 (2001)". A obra que tem 23 anos de história, é uma verdadeira viagem musical nos anos de 1970, misturando elementos modernos e, o resultado, um som potente. Além disso, o album é recheado de letras que abordam amor, paixão e claro, crítica social.

Gravado após um período de experimentação com outros estilos musicais, "3001" mostra o retorno de Rita Lee às suas raízes roqueiras. Ou seja, com guitarras pesadas e arranjos marcantes que dão o tom no disco que traz a produção de Roberto de Carvalho e a participação de músicos, como, Beto Lee, hoje integrante dos Titãs.

Repleto de hits que se tornaram verdadeiros clássicos da música brasileira, o disco traz "Erva Venenosa", "Pagu" (em parceria com Zélia Duncan) e "O Amor em Pedaços" (com o Pato Fu). Além de serem populares, as faixas apresentam letras inteligentes e críticas, que refletem a personalidade irreverente e única da saudosa Rita Lee.

Estética

Já a capa do álbum é um exemplo da estética visual marcante da década de 1970, com cores vibrantes e elementos psicodélicos. Esse é aquele tipo de trabalho que merece ser revisitado por todos os fãs de rock nacional, pois, além de ter recebido o Grammy Latino de Melhor Disco de Rock, em 2001, é um verdadeiro hino à liberdade e à irreverência.

Pontos fortes

• Produção impecável;
• Letras inteligentes e críticas;
• Mistura de elementos clássicos e modernos;
• Sonoridade potente e marcante.

Essencial

"3001" é um álbum essencial para qualquer amante da música brasileira, já que encanta com sua energia contagiante. Além disso, por sua mensagem de liberdade. Se você não conhece esse disco, escute! Eu indico demais! Nota:10/10.

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DEBORA DIAS BORGES
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