02/12/2024 às 20h02min - Atualizada em 03/12/2024 às 06h03min

Maioria do STF mantém decisão de Dino que liberou emendas

Corte determina que pagamento deve seguir critérios de transparência e rastreabilidade.

Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-12/maioria-do-stf-mantem-decisao-de-dino-que-liberou-emendas



 



A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal votou nesta segunda-feira (2) para referendar a decisão individual do ministro Flávio Dino que liberou o pagamento das emendas parlamentares.



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A decisão de Dino foi proferida no início da tarde e começou a ser analisada pelo plenário virtual da Corte, por volta das 18h, em uma sessão extraordinária do plenário virtual. A votação ficará aberta até as 23h59 desta terça-feira (3).



Até o momento, seis dos 11 integrantes da Corte se manifestaram pela manutenção da decisão.



  Além de Dino, que é relator do caso, os demais votos foram proferidos pelos Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.



 



Na modalidade virtual de votação, os ministros inserem os votos no sistema eletrônico do STF e não há deliberação presencial.



Entenda



Mais cedo, o ministro Flávio Dino decidiu que as emendas estão liberadas para pagamento, mas devem seguir critérios de transparência e rastreabilidade. A decisão ocorre após a


 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-complementar-n-210-de-25-de-novembro-de-2024-597944668" target="_blank">sanção da lei que procurou corrigir



 problemas apontados pelo STF.



 



 



Em dezembro de 2022, o STF entendeu que as emendas chamadas de RP8 e RP9 eram inconstitucionais. Após a decisão, o Congresso Nacional aprovou uma resolução que mudou as regras de distribuição de recursos por emendas de relator para cumprir a determinação da Corte.



No entanto, o PSOL, partido que entrou com a ação contra as emendas, apontou que a decisão continuava em descumprimento.



 



 



Após a aposentadoria da ministra Rosa Weber, relatora original do caso, Flávio Dino assumiu a condução do caso.



Em agosto deste ano, Dino determinou a suspensão das emendas e decidiu que os repasses devem seguir critérios de rastreabilidade. O ministro também determinou que a Controladoria-Geral da União (CGU) auditasse os repasses dos parlamentares por meio das emendas do orçamento secreto.



 



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Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-12/maioria-do-stf-mantem-decisao-de-dino-que-liberou-emendas
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