O número de apostadores no país cresce de forma exponencial. Um dos principais desafios é garantir o jogo responsável para todos, um dos objetivos da nova regulamentação para sites de apostas esportivas promovida pelo governo federal.
Dados apontam uma expansão de 734% nesse mercado desde 2021. Com o acesso mais fácil à internet e as oportunidades financeiras, o setor tende a continuar em alta nos próximos anos.
Embora as apostas esportivas possam gerar ganhos, o jogo responsável reforça que essa atividade deve ser encarada apenas como entretenimento. Nesse contexto, promessas de dinheiro fácil circulam em casas de apostas não regulamentadas, que ainda atuam no meio digital.
O número de brasileiros endividados por conta de apostas compulsivas ainda é preocupante. Há relatos de usuários que enfrentaram sérios problemas de saúde mental e, em casos mais graves, chegaram a tirar a própria vida.
A ideia de jogo responsável diz que jogos de azar devem ser encarados somente como entretenimento, e não como fonte de ganhos essenciais. Assim, o jogador nunca deve apostar dinheiro que possa fazer falta em caso de perda.
A promessa de dinheiro fácil gerou investigações em todo o Brasil, incluindo o popular jogo do tigrinho, que ainda opera no país. Além disso, o próprio jogador precisa saber se controlar e reconhecer o momento de parar.
As apostas esportivas podem ser uma atividade divertida e até uma fonte de renda para jogadores profissionais. No entanto, é essencial priorizar a vida pessoal e considerar o orçamento antes de começar a jogar.
O primeiro passo para a empresa adotar o conceito é cumprir a nova legislação brasileira para casas de apostas. As regras incluem medidas que incentivam os jogadores a apostar de maneira responsável, reduzindo os riscos de compulsão e prejuízos.
Atualmente, cerca de 200 sites de apostas esportivas estão cumprindo a legislação, como a inplayBet, por exemplo. No entanto, milhares ainda operam de forma irregular, o que exige atenção dos usuários.
Dentro dos sites, as empresas também podem utilizar ferramentas para promover um jogo responsável. Uma delas é a definição de limites de depósito, permitindo que os jogadores tenham um teto para seus gastos, evitando excessos.
Além disso, as casas de apostas devem oferecer atendimento para conscientizar os apostadores sobre práticas prejudiciais. Questionários de autoavaliação, que têm se tornado uma alternativa, podem ser usados para identificar sinais de risco.
Para garantir um jogo responsável, o apostador precisa estabelecer limites para que as apostas não afetem aspectos pessoais e profissionais da vida. O autocontrole é essencial para evitar gastos compulsivos que possam comprometer outras áreas.
Nesse sentido, é necessário definir um orçamento, destinado somente ao entretenimento. Em caso de perdas, os jogadores devem encarar de forma natural e sem mudar o planejamento financeiro.
Apostar sem se planejar também prejudica o jogo responsável, por isso, uma dica é conhecer estratégias que ajudem a minimizar as perdas. No entanto, vale ressaltar que não existe uma fórmula mágica para as apostas e que erros sempre podem ocorrer.
Se surgirem sinais de compulsão, o jogador deve reconhecer que algo está errado e buscar ajuda o quanto antes. Hoje em dia, existem até cursos disponíveis que ensinam práticas para combater o vício.
As práticas de jogo responsável contribuem para uma indústria de apostas esportivas mais saudável para os usuários. Com a nova regulamentação, a tendência é de mais avanços nesse cenário, com mais regras para prevenir irregularidades.
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ALICE BATISTA DE ALMEIDA
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