25/11/2024 às 13h20min - Atualizada em 26/11/2024 às 00h05min

Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado

Espetáculo terá duas sessões acessíveis no Centro Cultural São Paulo - CCSP

POMBO CORREIO ASSESSORIA DE COMUNICAçãO
Divulgação

Grupo Lunar de Teatro apresenta Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado em duas sessões acessíveis no Centro Cultural São Paulo - CCSP

Espetáculo propõe uma revisão ao clássico escrito em 1662 por Molière, reforçando a importância da sororidade entre mulheres para enfrentar o patriarcado estrutural
 

O Grupo Lunar de Teatro faz uma crítica ao machismo limitante na comédia musicada Escola de Mulheres - Uma Sátira ao Patriarcado, uma livre adaptação ao clássico escrito em 1662 pelo dramaturgo francês Molière (1672-1673). 

O espetáculo, dirigido e adaptado por Suzana Muniz com música e letra de Mau Machado, faz duas apresentações em São Paulo, no CCSP, dentro da Mostra Lizette Negreiros em dezembro: 

  • Dia 3 de dezembro: leitura musicada do espetáculo com roteiro adaptado para pessoas com deficiência visual;
  • Dia 4 de dezembro: apresentação do espetáculo com intérprete de libras.

Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado estreou em agosto de 2023 e já cumpriu duas temporadas na capital paulista, além de ter sido apresentado em festivais. A atividade de acessibilidade do dia 3/12 no CCSP é parte da nova temporada de circulação, possível graças ao edital Lei Paulo Gustavo SP nº 20/2023 – Difusão Cultural. 

O elenco traz Ana Clara Fischer, Angelina Miranda, Elvis Zemenoi, Mau Machado, Pamella Bravo, Suzana Muniz, Tom Freire e Vitor Ugo. O espetáculo ainda tem preparação vocal de Ana Clara Fisher, cenografia de Vitor Ugo, figurinos de Daíse Neves, máscaras de Rafael Mariposa e iluminação de Dida Genofre.

A montagem do Grupo Lunar altera a narrativa do texto original, escrito e encenado no século XVII, para as vozes femininas atuais, devolvendo à protagonista a escrita de seu próprio destino. Inês, assim como no texto original, é uma jovem inocente destinada a casar-se com Arnolfo, um velho burguês que a escolheu quando ela ainda era uma criança e a educou para ser uma esposa submissa e dependente. 

Entretanto, diferente da história original, nesta versão, quando a jovem chega na idade de se casar, um sonho a desperta para um caminho alternativo àquele arquitetado por seu suposto benfeitor. 

A história é contada a partir da a fusão de referências da cultura europeia do século XVII e dos tipos clássicos da Commedia Dell’Arte com influências do folclore popular brasileiro e de tradições afro-brasileiras, como elementos carnavalescos e rituais de divindades, como a Pombagira, representando sensualidade e libertação feminina.

O espetáculo tem como base a linguagem de coro cênico, na qual o elenco permanece no palco durante a peça compondo imagens, jogando com a cena e tocando ao vivo. As canções da peça misturam influências renascentistas com raízes, composições e arranjos brasileiros, buscando a união entre o lírico e o popular. Cantadas e tocadas ao vivo, elas provocam uma reflexão além da sátira, tornando-se um elemento fundamental ao compor um alerta crítico sobre o patriarcado, fazendo a ponte da história com os tempos atuais. 

Ficha Técnica

Texto: Molière

Idealização: Suzana Muniz e Mau Machado 

Direção geral e adaptação: Suzana Muniz 

Direção musical, música e letra: Mau Machado 

Arranjos: Grupo Lunar de Teatro 

Elenco: Ana Clara Fischer, Angelina Miranda, Elvis Zemenoi, Mau Machado, Pamella Bravo, Suzana Muniz, Tom Freire e Vitor Ugo 

Preparação vocal: Ana Clara Fischer 

Preparação corporal de Commedia Dell'Arte: Flávia Bertinelli 

Preparação corporal de coro cênico: Mau Machado e Suzana Muniz

Consultoria de tradições afro-brasileiras: Claudia Alexandre 

Consultoria de acessibilidade: Gean Marchesine 

Cenografia e elementos cênicos: Vitor Ugo 

Máscaras: Rafael Mariposa 

Figurino: Daíse Neves 

Luz: Dida Genofre 

Operação de luz: Dida Genofre e Jessica Estrela 

Fotos: Ronaldo Gutierrez 

Identidade Visual: Mau Machado

Registro de vídeo: Isa Baptista 

Assessoria de imprensa: Pombo Correio 

Coordenação de produção: Suzana Muniz

Direção de Produção: Marcela Horta 

Produção Executiva: Safira Santos 

Realização: Grupo Lunar de Teatro

Sinopse

Escola de Mulheres - Uma Sátira ao Patriarcado é uma livre adaptação do original de Molière que alterna a narrativa do texto, escrito e encenado no século XVII, para as vozes femininas, devolvendo à protagonista a escrita de seu próprio destino. Inês, assim como no texto original, é uma jovem inocente destinada a casar-se com Arnolfo, um velho burguês que a escolheu quando ela ainda era uma criança e a educou para ser uma esposa submissa e dependente. Entretanto, nesta versão do Grupo Lunar, quando a jovem chega na idade de se casar, um sonho a desperta para um caminho diferente daquele arquitetado por seu suposto benfeitor.

Serviço

Escola de Mulheres – Uma Sátira ao Patriarcado

Classificação: 12 anos

Duração: 90 minutos

Entrada gratuita


São Paulo - Centro Cultural São Paulo 

Espaço Cênico Ademar Guerra

Rua Vergueiro, 1.000


 

  • Dia 3 de dezembro: leitura musicada do espetáculo com roteiro adaptado para pessoas com deficiência visual;

Horário: 19h

  • Dia 4 de dezembro: apresentação do espetáculo com intérprete de libras.

Horário: 19h

 

 

 


 

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DOUGLAS DE PAULA PICCHETTI
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