canvaEm 2024, o mercado automotivo brasileiro registrou um aumento expressivo na demanda por veículos com câmbio automático. Dados recentes indicam que, em março deste ano, os veículos automáticos representavam 40,4% do mercado nacional, enquanto os modelos com transmissões continuamente variáveis (CVT) alcançavam 24,4%. Esse crescimento reflete a busca dos motoristas por maior conforto e praticidade, especialmente em grandes centros urbanos.
Benivaldo Rosa, sócio-proprietário da oficina de câmbio automático, na Zona Leste de São Paulo,Benicar, destaca a importância da manutenção preventiva para esses veículos: "Verificar regularmente o nível e a qualidade do fluido de transmissão pode evitar reparos caros no futuro."
A popularização dos câmbios automáticos também impulsionou a oferta de modelos mais acessíveis no mercado. Montadoras têm investido em veículos de entrada com essa tecnologia, como o Renault Kwid Outsider e o Hyundai HB20 Sense, que combinam conforto e preços competitivos. Essa acessibilidade tem sido um fator decisivo na escolha dos consumidores.
Com o aumento da frota de veículos automáticos, as oficinas especializadas em câmbio automático têm observado uma maior procura por serviços de manutenção. A Benicar, por exemplo, registrou um crescimento de 30% na demanda por serviços relacionados a câmbios automáticos nos primeiros seis meses de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023.
Especialistas alertam que a negligência na manutenção, especialmente na troca do óleo do câmbio automático, pode levar a falhas graves e dispendiosas. O fluido de transmissão tem a função de lubrificar as engrenagens e componentes do sistema, além de auxiliar no resfriamento. Com o tempo, ele perde suas propriedades, o que pode causar desgaste prematuro e mau funcionamento do câmbio.
As recomendações para a troca do óleo do câmbio automático variam conforme o fabricante e o modelo do veículo. Geralmente, a substituição é indicada entre 50 mil e 100 mil quilômetros rodados. No entanto, é fundamental que os proprietários consultem o manual do proprietário para seguir as orientações específicas de cada veículo.
À medida que 2025 se aproxima, a tendência é que a preferência por veículos automáticos continue em ascensão no Brasil. A introdução de novas tecnologias, como transmissões mais eficientes e adaptáveis, promete melhorar ainda mais a experiência de condução e atrair um público mais amplo.
Para acompanhar essa evolução, é imprescindível que os motoristas mantenham a manutenção em dia, garantindo a longevidade e o bom desempenho de seus veículos automáticos. A atenção aos prazos de troca de óleo e a realização de revisões periódicas são medidas essenciais para evitar problemas futuros e assegurar uma condução segura e confortável.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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