Fundada em 2012 pelo jornalista Joel Scala como uma plataforma multimídia dedicada a dar visibilidade às iniciativas de impacto social realizadas pelo terceiro setor, a agência vem desenvolvendo um novo reposicionamento estratégico de 10 anos para impulsionar seu crescimento e expandir a disseminação de informações sobre o setor no Brasil e decidiu que era o momento para revisar sua marca também.
O Observatório do Terceiro Setor, agência de conteúdo multimídia com foco nas temáticas sociais e nos direitos humanos, está com novos espaços e uma marca ainda mais moderna. Segundo Diego Scala, atual gestor do Observatório, a nova identidade visual ainda mantém sua consistência com o laranja como cor principal, mas agora representada por uma logomarca que destaca o logotipo, ganhou o destaque do número 3, que simboliza o fortalecimento do terceiro setor e o compromisso do Observatório em aproximar essas organizações da sociedade, facilitar a comunicação de ideias e projetos da sociedade civil a transformação vai além de uma mudança visual.
“Nossa antiga logomarca representava três pessoas, simbolizando indivíduos ao redor do ciclo que representava o mundo. No novo conceito, decidimos fazer uma releitura do número 3, reforçando a importância do terceiro setor. Como o nosso propósito é fortalecer esse setor na sociedade, o número 3 passou a ser um elemento central. Além disso, o olhar do Observatório para todas as organizações reflete nossa missão de estar atento a tendências e mudanças que afetam diretamente a atuação da sociedade civil. Nossa marca ficou mais clara, forte e inovadora”, explica Diego.
A repaginação começou em 2021, durante um replanejamento estratégico coordenado por lideranças de referência do terceiro setor, como Marcos Kisil (ex-presidente do Idis - Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), Carola Matarazzo (diretora do Movimento Bem Maior), Rodolfo Füischer (ex-presidente da Abes - Associação Brasileira de Empresas de Software), Paulo Sabbag (professor da FGV - Fundação Getúlio Vargas), Ronaldo Stablin (diretor da Re-Urbi) e Marta Pagotto (ex-jornalista do Instituto Ayrton Senna). A ideia de reposicionar o Observatório surgiu com a missão de ampliar sua atuação, deixando de ser associada apenas às fundações da Universidade de São Paulo (USP) e se abrindo para todo o universo do terceiro setor brasileiro.
Diego Scala também destaca a importância da equipe envolvida no novo projeto, com a comunicação sendo liderada por Andrea Wolffenbüttel, responsável por desenhar a nova estratégia e posicionamento do Observatório. O processo incluiu a criação de um novo portal, alinhado à comunicação digital mais interativa e inclusiva, que permite que as organizações sociais compartilhem conteúdos por meio de sessões temáticas, como Direitos Humanos e ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A nova identidade visual, agora representada por uma logomarca que destaca o número 3, simboliza o fortalecimento do terceiro setor e o compromisso do Observatório em aproximar essas organizações da sociedade.
Um dos pontos altos dessa nova fase foi o lançamento do podcast Conexão 3, que, em apenas cinco episódios, já ultrapassou 5 milhões de acessos, abrindo diálogos sobre o terceiro setor para a sociedade em geral. “A ideia do Conexão 3 é abrir portas para que a sociedade que, ainda o público que desconhece o setor, possa começar a se familiarizar com ele. “Por meio de diferentes temas, aproximamos a população desse universo. A transição ainda está em andamento e, desde o início, eu sabia que seria um grande desafio, já que o terceiro setor é muito amplo. Criar um espaço de comunicação onde todo o setor possa se conectar é uma tarefa desafiadora”, comenta Diego.
O rebranding também trouxe novas formas de conexão e parcerias com as organizações sociais, como os espaços no site chamados Voz das ONGs e a Central de Editais, este em parceria com o Prosas, uma plataforma de monitoramento de iniciativas de impacto social, ampliando as ferramentas de visibilidade e compartilhamento de informações.
Já o Voz das ONGs é um espaço democrático para entidades de todo o Brasil divulgarem suas ações por meio do cadastro de press releases, com o objetivo de amplificar a voz de organizações sociais. Para cadastrar, basta preencher o formulário disponível no site do Observatório.
Parcerias e projetos sociais
Além da plataforma multimídia com notícias, o Observatório também apoia projetos com o objetivo de incluir pessoas na era digital. O ReUrbi – Recicladora Urbana em prol da inclusão sociodigital é um deles, que é uma iniciativa voltada para a inclusão socioeducacional de crianças durante a pandemia. Em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes), o projeto promove a doação de equipamentos que são transformados em computadores para crianças que não têm acesso à tecnologia, já beneficiando mais de 250 ONGs em todo o país. “Pedimos a doação de equipamentos, que podem ser enviados de qualquer lugar do Brasil. Com isso, algumas dessas peças são transformadas em computadores”, complementa Diego, do Observatório.
Planos para o futuro
Para os próximos anos, a organização planeja consolidar suas iniciativas de comunicação, tornando-se referência para pequenas, médias e grandes organizações do terceiro setor. Em 2025, o foco será o fortalecimento da governança, com uma possível alteração no estatuto para tornar o Observatório ainda mais participativo e alinhado com as necessidades das organizações parceiras.
O gestor do Observatório reforça que o maior desafio é continuar expandindo o alcance e a relevância do Observatório, mantendo o propósito de ser uma das principais plataformas de comunicação e articulação entre as entidades do terceiro setor e a sociedade. “Dizem que o laranja significa força, coragem, determinação e ousadia. Vamos precisar de tudo isso para cumprir nossa missão que tem como propósito uma sociedade mais equitativa, inclusiva, plural e sustentável.”, conclui.
Sobre o Observatório do Terceiro Setor
Fundado em 2012 pelo jornalista Joel Scala, o Observatório do Terceiro Setor é uma agência multimídia de conteúdo focada em dar visibilidade às boas práticas das organizações da sociedade civil no Brasil. O jornalista tinha como motivação dar voz aos atores que fazem a diferença na realidade social brasileira. A plataforma conta com programas de rádio, TV e canais digitais que promovem debates sobre educação, saúde, direitos humanos, cultura e meio ambiente, sempre com o objetivo de construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Com mais de 800 mil entidades no terceiro setor brasileiro, segundo o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, o Observatório busca fomentar a troca de experiências e conhecimentos, aproximando as organizações para a construção coletiva de soluções sociais e ambientais. A missão da organização é fortalecer e valorizar essas entidades por meio da comunicação, educação e articulação de parcerias, alinhada aos princípios de diversidade, imparcialidade e credibilidade.
O Observatório do Terceiro Setor conta com parceiros como a Rádio ONU, Associação Científica e Cultural das Fundações Colaboradoras da USP (FUNASP), Fundação José Luiz Egydio Setúbal, Microsoft, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e o Movimento Bem Maior. Para mais detalhes sobre a agência, seus projetos sociais e futuras colaborações, visite o novo portal do Observatório do Terceiro Setor em www.observatorio3setor.org.br.
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JESSICA HENRIQUES DE MELLO PEIXOTO AMARAL CORDEIRO
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