11/11/2024 às 14h38min - Atualizada em 12/11/2024 às 00h01min

Startups ajudam empresas a destinar impostos para a ações sociais e medir impacto causado por renúncia fiscal

Parceria entre Paresi e e.feito Social quer facilitar o processo de destinação de imposto e garantir boas práticas de ESG

MARINA OLIVEIRA
Divulgação Paresi
A destinação de parte do Imposto de Renda é uma forma de incentivar projetos sociais e culturais do país. O valor doado por pessoas físicas e jurídicas não sai do montante restituído e, sim, do que iria para os cofres públicos.

No ano passado, doações deste tipo somaram R$ 283 milhões, segundo dados da Receita Federal. Mas o montante doado poderia chegar a R$ 11 bilhões, se todos os contribuintes optassem pela destinação. Para grande parte deles a burocracia e o desconhecimento sobre o tema são algumas das causas para deixarem de fazer os repasses.

Para incentivar a destinação correta e ajudar milhares de projetos sociais, a PARESI e a e.feito Social se uniram para criar o e,feito PARESI. O objetivo da união das duas startups curitibanas é simples: 

De um lado, a e.feito Social simplifica o processo de renúncia fiscal das empresas para que possam destinar o imposto de renda a  causas importantes. De outro, a PARESI elabora relatórios de sustentabilidade padrão ONU, que medem o impacto social causado por estes investimentos. As empresas podem entregar o imposto devido para organizações selecionadas pela e.feito Social e mensurar este investimento via PARESI.  

"A destinação do imposto de renda é uma poderosa ferramenta de transformação e impacto social. Na e.feito Social reconhecemos que cada empresa tem um propósito e, por isso, escolhemos projetos que ressoam com seus valores e estratégias. Isso faz com que a empresa potencialize seu papel como agente de mudança em nossa sociedade", destaca Mariana Ravedutti Paul, CEO e fundadora da e.feito Social.

Já a PARESI, oferece uma infraestrutura tecnológica e metodológica que ajuda as empresas a implementar, mensurar e comunicar de maneira eficaz o impacto social de suas atividades, alinhando-se aos princípios de ESG e promovendo práticas empresariais responsáveis.

“Consumidores e parceiros estão cada vez mais conscientes das questões ambientais sociais e de governança, preferindo empresas que demonstram responsabilidade. A destinação do imposto e a posterior geração dos relatórios com a mensuração do que foi feito são formas garantir a relevância e a sustentabilidade das companhias”, diz Geovanna Conti, CEO da PARESI.

A parceria entre e.feito Social e Paresi já rendeu frutos. As companhias farão o relatório de impacto social da The Hardest Run. A corrida reuniu 16 mil pessoas em Curitiba com o objetivo de arrecadar doações para um hospital pediátrico da capital paranaense.
 

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MARINA DE OLIVEIRA PIMENTEL
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