DivulgaçãoNos últimos anos, as notícias de que determinado rio está poluído tornaram-se cada vez mais frequentes nos veículos de comunicação. Lixo, esgoto doméstico e uma série de resíduos industriais são responsáveis por tornar esse recurso ameaçado. Foi a partir desse mote que Jhonatan Rios deu início ao processo de criação do espetáculo “RIO”, que estreia nos dias 9 e 10 de novembro na Trupe de Truões, em Uberlândia (Av. Ana Godoy de Sousa, 381 - Santa Mônica). Na apresentação, são convocadas as memórias ancestrais da relação do homem com a natureza para criar uma metáfora da existência humana. Os ingressos estão disponíveis no Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-rio/2701954) por R$ 30 (inteira) e R$ 20 (meia).
Um estudo de 2023 da organização SOS Mata Atlântica indicou que, dentre os rios da Mata Atlântica, que abrange as regiões leste, sudeste e sul do Brasil, onde vivem mais de 70% da população brasileira, apenas 6,9% apresentavam água de boa qualidade e aproximadamente 20% não possuíam condições mínimas para usos múltiplos. Os rios estão, de fato, mais poluídos, e o espetáculo busca criar um momento de reflexão sobre a relação da sociedade com os recursos naturais. Por abordar um tema importante, o espetáculo é recomendado para todos os públicos.
Para a criação do espetáculo, houve uma pesquisa de nove meses que buscou relacionar poesia, movimento e música para conceber sensações e sonoridades de um rio. Jhonatan destaca que “os rios, neste espetáculo, são uma metáfora da existência humana e também um convite para o encontro com o público. A dimensão ancestral e política da relação entre homem e natureza é evidenciada como um rito de salvação de si e do mundo diante da destruição constante da natureza que vivemos hoje”.
Além da atuação do artista, a percussionista Amanda Lourenço também está em cena e cria uma trilha sonora ao vivo durante o espetáculo. O objetivo é tornar a música a condutora da obra, contribuindo para seu entendimento. São utilizados instrumentos percussivos naturais, que remetem à natureza, associados a sonoridades eletrônicas, para representação da intervenção humana através das máquinas.
“RIO” é fomentado pela Lei Paulo Gustavo, vinculada à Prefeitura Municipal de Uberlândia e ao Ministério da Cultura do Governo Federal. O espetáculo também conta com o apoio do Centro Cultural Casa It e da escola BalletArt.
SOBRE O ARTISTA
Jhonatan Rios estuda as possibilidades do corpo em cena desde seus 11 anos. É graduado em Teatro e mestrando em Artes na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atualmente é diretor do Centro Cultural Casa It e Companhia It e ministra aulas de dança contemporânea e balé clássico na Prefeitura Municipal de Uberlândia. Participou como ator, performer, bailarino e diretor em diversos trabalhos, dentre eles: “A Saga no sertão da farinha podre”, “O que repousa sobre os móveis”, “Objetos Sólidos ” e “O Baile”.
SINOPSE
“RIO” é um espetáculo unipersonal que convoca as memórias ancestrais da relação do homem com a natureza por meio do corpo em movimento do artista Jhonatan Rios. A conexão ancestral e ritualística instaurada no espetáculo funda-se nas vivências do artista com as águas, os rios e suas derivações, instaurando um corpo-voz em fluxo, vivo com os contornos movediços das águas que se transformam com força das correntezas.
FICHA TÉCNICA
Direção: Cássio Machado
Atuação: Jhonatan Rios
Musicista: Amanda Lourenço
Dramaturgia: Narciso Telles
Coreografia: Marize Piva
Cenário: Ernane Fernandez
Figurino: Letz Pinheiro
Iluminação: Adriel Parreira
Produção: Rose Martins
Comunicação e Design: Folksonomias (Carlos Gabriel Ferreira e Gabriel Rodrigues)
SERVIÇO
Espetáculo “RIO”
Quando: 9 (sábado) e 10 (domingo) de novembro de 2024
Onde: Trupe de Truões
Endereço: Av. Ana Godoy de Sousa, 381 - Santa Mônica
Ingressos: à venda no Sympla
https://www.sympla.com.br/evento/espetaculo-rio/2701954
R$15,00 (meia-entrada) e R$30,00 (inteira)
Taxas da plataforma a serem incluídas no pagamento
Classificação indicativa: Livre
Mais informações: https://www.instagram.com/jhonatanmachadorios/
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Carlos Gabriel Ferreira da Silva
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