A escola tem um papel muito importante na vida das crianças na primeira infância. Segundo especialistas, esta etapa – que vai do zero aos seis anos - é conhecida como um período determinante para o desenvolvimento infantil e, fundamental, na formação do caráter e da índole da pessoa humana. É nesse momento que os pequenos conhecem o meio físico e social, sendo uma fase decisiva a construção de vínculos afetivos que os acompanharam até a fase adulta. Portanto, se torna papel essencial das escolas promover o acolhimento e ficar, principalmente, atenta às necessidades das crianças, promovendo sempre o diálogo e o afeto.
De acordo com a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Anhanguera, Jaqueline Pereira da Rocha, a afetividade é um aspecto crucial no desenvolvimento das crianças, pois as trocas na primeira infância, seja com familiares, colegas e até com professores são as primeiras relações dos pequenos. Portanto, a maneira como essas relações são cultivadas as ensinam a interagir, se comunicar e a se desenvolver com empatia.
“Estabelecer afetividade é importante para o bem-estar emocional e o funcionamento saudável. Isso envolve reconhecer, compreender e lidar com as emoções próprias e as emoções dos outros. Quando falamos de empatia, ligamos á habilidade afetiva que permite compreender e se conectar emocionalmente com as experiências e perspectivas dos outros”, explica.
Por esse motivo, o cuidado é uma qualidade que deve se fazer presente em todas as ações nas escolas. Para Jaqueline, existem ações que corroboram para a realização desse processo, que vão desde ouvir as crianças, valorizar suas ideias e opiniões, como também criar um ambiente de confiança e seguro para elas.
Promover a cooperação e o respeito entre os pequenos também é um caminho, seja por meio de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas. Essas práticas são importantes para o desenvolvimento do afeto na sala de aula, sendo o educador o grande protagonista para essas atividades se concretizarem com eficácia.
A especialista destaca que as escolas devem valorizar a oportunidade de criar vínculos entre alunos e professores, observando a evolução ou retardo de cada desenvolvimento e solicitando auxílio especializado, se preciso.
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NICHOLAS MONTINI PEREIRA
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