29/10/2024 às 14h09min - Atualizada em 30/10/2024 às 00h01min

A vida em alto-mar: 20 curiosidades sobre o trabalho offshore

Profissionais do setor compartilham suas rotinas nas redes sociais, revelando uma profissão cheia de curiosidades e uma estrutura de conforto em embarcações e plataformas

KATHARINA LAENDER
Seagems
Seagems

Rio de Janeiro, outubro de 2024 - Compartilhar rotinas de trabalho na internet se tornou uma tendência em várias profissões. Redes sociais como Instagram e TikTok estão cheias de vídeos e posts que mostram o cotidiano de diversos profissionais. No setor offshore, que se refere a todas as atividades relacionadas à engenharia, extração e produção de petróleo e gás natural em alto-mar, não é diferente. Muitos trabalhadores que atuam em embarcações e plataformas têm compartilhado com seus seguidores um pouco de como é a rotina no mar, revelando carreiras que se confundem com um estilo de vida singular, cercado de curiosidades. 

Diversos perfis trazem conteúdos dinâmicos sobre o dia a dia desses profissionais que trabalham longe da costa, em ambientes desafiadores, mas com estruturas que poderiam ser comparadas a verdadeiros hotéis flutuantes. Com tanta curiosidade em torno dessas profissões, a Seagems, empresa brasileira especializada em engenharia submarina, reuniu 20 fatos interessantes para quem quer conhecer um pouco mais sobre o trabalho offshore

  1. 14 dias de folga: os trabalhadores offshore geralmente seguem um regime de trabalho que envolve semanas consecutivas no mar, seguidas por semanas de folga em terra. Um dos mais comuns é o de 14 dias de trabalho por 14 dias de folga. 
     
  2. Salários atrativos: uma das razões que tornam o trabalho offshore tão interessante são os salários extremamente competitivos. Devido às condições desafiadoras e ao isolamento, os profissionais que atuam nesse setor podem ganhar significativamente mais do que em atuações similares em terra, com adicionais fixos de até 140,5% sobre o salário base (sem contar as dobras, folgas indenizadas ou horas extras).  
     
  3. Profissões diversificadas: a indústria de óleo e gás não emprega apenas engenheiros e técnicos de petróleo. Há cozinheiros, enfermeiros, bombeiros, profissionais de limpeza, eletricistas, técnicos em Segurança do Trabalho, mergulhadores, professores de idiomas, cinegrafistas especializados e muitos outros. 
     
  4. Presença feminina em crescimento: embora o setor offshore tenha sido historicamente dominado por homens, as mulheres estão cada vez mais assumindo posições em diferentes áreas e funções. Na Seagems, por exemplo, há mulheres em todos os espaços dos navios, ocupando cargos que vão desde a liderança das embarcações até operadoras e técnicas, mostrando que as oportunidades estão se expandindo para todos. 
  5. Estrutura de cruzeiros: muitas unidades operacionais lembram estruturas de cruzeiros. Elas possuem dormitórios, refeitórios, academias, salas de jogos e até cadeiras de massagem. 
     
  6. Refeições de alto nível: as refeições a bordo são comparáveis às de hotéis de alta categoria. Há uma equipe de cozinheiros especializados que preparam desde pratos típicos até menus internacionais, preocupados não só com o sabor, mas também em atender restrições alimentares e costumes dos embarcados. 
     
  7. Academias: para garantir que os profissionais mantenham a saúde física e mental, a maioria dos navios e plataformas oferecem academias equipadas com diversos aparelhos, como halteres, estações de musculação, esteiras e bicicletas. 
     
  8. Entretenimento em alto-mar: além das salas de jogos com sinuca de discos, ping-pong videogames, tabuleiros e cartas, os trabalhadores offshore podem relaxar assistindo a filmes, séries e documentários em salas de TV. 
     
  9. Área de lazer ao ar livre: normalmente nas embarcações e plataformas há áreas abertas onde os profissionais podem tomar sol, praticar esportes e apreciar a vista do mar para relaxar. 
     
  10. Confraternizações: muitas empresas oferecem/permitem a organização de eventos festivos a bordo, como churrascos, festas de Natal e celebrações de Ano Novo e até encontros religiosos. Essas comemorações ajudam a fortalecer o espírito de equipe, além de proporcionarem momentos de descontração para os empregados e aliviarem as longas jornadas de trabalho. 
     
  11. Comunicação com a família: diferentemente de algumas décadas atrás, atualmente as embarcações e plataformas possuem conexão de internet e telefonia, permitindo que os trabalhadores se comuniquem frequentemente com familiares, mesmo estando em meio ao oceano. 
     
  12. Apoio psicológico: devido ao isolamento e às longas jornadas no mar, muitas empresas oferecem apoio psicológico aos trabalhadores offshore. No caso da Seagems, a companhia oferece aos empregados uma plataforma de atendimento com psicólogos online, disponível 24 horas por dia.
     
  13. Segurança em alto-mar: os trabalhadores são submetidos a treinamentos rigorosos antes de embarcar. Cursos básicos de sobrevivência no mar, combate a incêndios e primeiros socorros são obrigatórios. Dependendo da função e das atribuições, é necessário manter atualizados cursos avançados em áreas específicas. Estar sempre em treinamento é parte fundamental da rotina de um profissional offshore. 
     
  14. Certificados nacionais e internacionais: além dos cursos e certificações nacionais, que precisam ser constantemente atualizados, muitos profissionais offshore também necessitam de certificações internacionais para trabalhar em diferentes países. Essas qualificações garantem que eles estejam aptos a operar em alto-mar e que sigam rigorosos padrões de segurança globais, essenciais para as operações em ambientes desafiadores. 
     
  15. Treinamento em simuladores: algumas empresas possuem simuladores voltados ao treinamento de trabalhadores para a execução de procedimentos desafiadores, replicando condições reais do ambiente offshore. No caso da Seagems, a empresa conta com centro de treinamentos e um simulador para orientação dos colaboradores antes de realizarem manutenções complexas ou operações delicadas, o que garante que as equipes estarão mais bem preparadas. 
     
  16. Transporte por helicóptero: o transporte até as plataformas e navios geralmente é feito de helicóptero, e os voos podem durar até 2 horas, dependendo da distância da costa. 
     
  17. Vistas deslumbrantes: uma das curiosidades que mais fascina quem trabalha offshore é a vista para o mar aberto. Muitos profissionais relatam a beleza de assistir ao nascer e pôr do sol sobre as águas. 
     
  18. Fauna marinha: é comum avistar animais marinhos como golfinhos e baleias durante a rotina de trabalho, o que torna o ambiente ainda mais especial.
     
  19. Protocolo de resgate de aves feridas: ainda no que se refere à fauna, é comum que as equipes que atuam no offshore se deparem com aves que, por estarem feridas ou debilitadas, acabam ficando retiradas nas plataformas e embarcações. Por conta disso, inclusive, em 2015 a Petrobras implementou o Projeto de Monitoramento de Impactos de Plataformas e Embarcações sobre a Avifauna da Bacia de Santos (PMAVE) para lidar essa questão. A iniciativa orienta a captura, manejo e transporte desses animais, garantindo seu bem-estar. Se necessário, as aves são levadas para reabilitação em terra. Cada unidade operacional conta com um técnico capacitado que atua no atendimento de qualquer ocorrência envolvendo fauna na plataforma, comunicando à gerência de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Petrobras, além da equipe de consultoria veterinária contratada. 
     
  20. Sustentabilidade no mar: além do foco em segurança, as embarcações offshore adotam práticas sustentáveis para reduzir o impacto ambiental, como tratamento de água, descarte adequado de resíduos e até protocolos para bioincrustação (quando uma espécie marinha se agarrar ao casco do navio e pode navegar com ele para outro habitat). Um comprometimento essencial com a preservação do ecossistema marinho. 

Seagems, reconhecida por prêmios como Destaque em Saúde Emocional e Gestão Saudável do Great People Mental Health, é um exemplo quando o assunto são iniciativas voltadas ao bem-estar físico e emocional dos profissionais. Glaucia Maciel, Diretora de RH da companhia, comenta sobre a importância de oferecer uma boa estrutura: “Temos um compromisso contínuo com a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos nossos empregados e, por isso, investimos em iniciativas e benefícios para deixar a jornada offshore mais leve, confortável e, nas horas vagas, divertida.  

 

O trabalho offshore nas redes sociais 

As redes sociais têm sido uma vitrine para o estilo de vida offshore, permitindo que curiosos e futuros profissionais vejam de perto como é viver e trabalhar em uma plataforma ou embarcação. Alguns perfis como o da Karen Lauterjung, Raisa PedrosoAdrielly Azevedo, entre outros, mostram, por meio de vídeos curtos e descontraídos, desde a rotina de trabalho até momentos de lazer a bordo. 

A popularização desses conteúdos ajuda a desmistificar a profissão, mostrando que, apesar dos desafios, essa modalidade pode ser recompensadora e cheia de oportunidades. 

Com uma estrutura que oferece conforto e lazer, e com profissionais altamente capacitados, o setor offshore continua a crescer e atrair novos talentos, sempre comprometido com a segurança e o bem-estar de seus trabalhadores. 

Sobre a Seagems

Especializada em soluções práticas em engenharia submarina, a Seagems atua sobre e sob os mares, trazendo soluções às mais diversas demandas offshore da indústria de energia. Atualmente sua frota é composta por seis navios equipados com 12 veículos submarinos controlados remotamente (ROV). A empresa marca presença nas cidades do Rio de Janeiro, Rio das Ostras e Viena. É 100% brasileira e parte de uma joint venture entre duas multinacionais com importância ímpar nos seus mercados: a Sapura Energy Behard e a Paratus Energy Services Ltd.


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KATHARINA LAENDER DE PAULA
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