A segurança em condomínios está entrando em uma nova era, impulsionada pela implementação de tecnologias avançadas, como o reconhecimento facial. À medida que a demanda por ambientes mais seguros aumenta, esses sistemas oferecem uma camada adicional de proteção, fundamental para garantir o bem-estar dos condôminos e o controle sobre o acesso aos espaços comuns.
Recentemente, a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) do Distrito Federal aprovou um projeto que destaca a importância da modernização da segurança em condomínios. Aprovado em outubro de 2024, o projeto torna obrigatória a adoção de medidas de segurança que incluem sistemas de monitoramento e prevenção de acidentes, como câmeras de segurança e alarmes, além de infraestrutura acessível para pessoas com deficiência. Esse movimento reforça a necessidade de condomínios adotarem tecnologias robustas para proteger seus residentes de forma mais eficiente e inclusiva.
Entre as tecnologias mais promissoras para esse tema está o reconhecimento facial, que transforma a maneira como condomínios monitoram e controlam o acesso de pessoas. Ao dispensar senhas e cartões, esse sistema elimina vulnerabilidades tradicionais e reduz drasticamente o risco de fraudes e acessos não autorizados. Além de garantir que apenas pessoas previamente autorizadas entrem no condomínio, o reconhecimento facial é capaz de identificar automaticamente indivíduos suspeitos ou desconhecidos, assim evitando ocorrências nas dependências do local. Outra vantagem dessa tecnologia é o monitoramento de todas as movimentações dentro do condomínio. Em caso de emergência, a resposta pode ser mais rápida e precisa, uma vez que o sistema registra automaticamente quem está presente em cada área. Além disso, o reconhecimento facial automatiza o cadastro de visitantes e prestadores de serviços, substituindo controles manuais e minimizando erros humanos.
Jocimar Ristow, diretor da Simpax, uma empresa especializada em segurança e gestão de acesso, enfatiza os benefícios estratégicos dessa tecnologia. "Para administradores de condomínios, investir em soluções como o reconhecimento facial é essencial para atender à crescente demanda dos condôminos por segurança e conveniência. Além da segurança, há também a valorização do imóvel, que passa a ser mais bem avaliado pelo mercado e o torna mais competitivo em relação a outros da mesma categoria", afirma Ristow.
O futuro da segurança em condomínios está sendo moldado por tecnologias como o reconhecimento facial, que se mostram indispensáveis para garantir um ambiente mais protegido e adaptado às exigências contemporâneas. Segundo especialistas, imóveis que não se adaptarem a essas mudanças, podem estar perdendo futuros compradores e valor agregado.
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ALINE PORFIRIO RIBEIRO
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