21/10/2024 às 15h38min - Atualizada em 22/10/2024 às 00h01min

Enquanto 56% profissionais da Geração Z prioriza a vida pessoal, muitos jovens escolhem empreender no Brasil

Universitários impulsionam negócios e ganham experiência prática; conheça uma das organizações que apoia esse movimento no Brasil e saiba como participar

TG COMUNICAçãO
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Uma pesquisa recente da empresa de tecnologia Caju revela que 56% dos jovens da Geração Z considerariam pedir demissão para manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. E com isso, há um grupo de jovens que está indo na direção de ser seu próprio chefe, focado em construir seu futuro por meio do empreendedorismo. Organizações como a Brasil Júnior são exemplos desse movimento, no qual universitários aplicam seus conhecimentos acadêmicos para criar negócios e apoiar o desenvolvimento de pequenos empreendimentos.

Esses jovens, nascidos entre 1996 e 2010, têm uma crescente presença no mercado de trabalho e devem representar 27% da força de trabalho até 2025. Além de priorizarem a estabilidade financeira (84%) e o impacto positivo nas comunidades (81%), muitos estão se envolvendo em iniciativas como as empresas juniores, que oferecem experiência prática e oportunidades de crescimento profissional.

Segundo Elias Gabriel, Presidente Executivo da Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores), as empresas juniores criam uma oportunidade para os estudantes aplicarem seus conhecimentos teóricos em projetos reais, ao mesmo tempo em que prestam serviços de qualidade a preços acessíveis. 

A seguir, ele explica como esse modelo beneficia tanto os estudantes quanto os pequenos negócios. 

O que é uma empresa júnior e qual é o seu papel?

Uma empresa júnior é uma organização sem fins lucrativos, formada e gerida por estudantes universitários. O objetivo é proporcionar experiência prática em suas áreas de estudo, além de fornecer serviços de consultoria e desenvolvimento de projetos para empresas e a sociedade em geral.

Como as empresas juniores são regulamentadas no Brasil?

No Brasil, as empresas juniores são regulamentadas pela Lei nº 13.267, conhecida como Lei da Empresa Júnior, sancionada em 2016. Essa legislação formaliza a participação das universidades e garante o suporte necessário para o funcionamento das EJs.

Como as empresas juniores funcionam na prática?
Essas empresas são organizadas em três níveis: núcleos (regionais), federações (estaduais) e confederações (nacionais). Cada nível apoia e orienta as empresas juniores a ele vinculadas, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a formação contínua dos membros.

Como um estudante pode participar de uma empresa júnior?

O estudante precisa estar matriculado em uma universidade cadastrada no movimento de empresas juniores, que é coordenado pela Brasil Júnior. Isso garante o suporte acadêmico e prático para que ele atue em projetos reais.

Como essa experiência impacta a carreira dos estudantes?

Participar de uma empresa júnior permite que os estudantes apliquem o que aprendem na universidade diretamente no mercado. Eles desenvolvem habilidades de gestão, trabalho em equipe e liderança, que são muito valorizadas pelo mercado de trabalho.

Por que os pequenos negócios devem contratar uma empresa júnior?

As empresas juniores oferecem serviços de alta qualidade com preços reduzidos, já que o foco está no aprendizado dos estudantes. Com o suporte de professores e o acesso a laboratórios universitários, esses projetos mantêm um padrão elevado.

Quem pode contratar os serviços de uma empresa júnior?

Qualquer pessoa, empresa ou entidade pode contratar uma empresa júnior. Pequenos e médios empreendedores costumam encontrar uma excelente relação custo-benefício nesses serviços, com projetos inovadores e eficientes.

Quais são os principais benefícios para quem contrata? 

As empresas juniores oferecem serviços de qualidade a um custo reduzido, já que não visam lucro. Além disso, trazem inovação, com soluções atualizadas e eficientes, e contribuem para a formação de futuros profissionais. Muitos projetos também têm impacto social, ajudando a resolver desafios comunitários.


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Tais Gomes Oliveira
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